domingo, 11 de novembro de 2012

vida eterna









ETERNA VIDA

OU VIDA ETERNA

ENSINO DO ANTIGO TESTAMENTO

A comunhão entre DEUS e a alma individual do homem, se for bem entendida, envolve um futuro para essa alma; e as anomalias da vida que não em aqui a sua explicação requerem,para ser explicada, a vida além da campa.
MAS o AT.,é apenas comparativamente pouco explícito sobre o assunto,porquanto os escritores dessa parte da BÍBLIA falam-nos de sheol, a palavra que geralmente se traduz por “inferno”.
O termo, porém, significa “concavidade” ou “vácuo”.
OS mortos ainda ali vivem, mas privados de tudo o que realmente pertence à vida.
É lugar de trevas, de esquecimento, de sono,de ignorância; lá não há esperança, nem louvor; é lugar de corrupção, um poço horrível; e dali não se volta (veja-se (JÓ 7:9; 14:7-12; SL 88: E 115; EC 9:5; IS 14:11).
ESTE aspecto do ensino, no at.,já pode explicar à existência futura, considerando principalmente tudo aquilo que cerca a morte.
MAS não é este o único aspecto.
CONHECEMOS a vida de ENOQUE e o ter andado sempre com DEUS, a triunfante passagem- de ELIAS,a misteriosa visão de SAMUEL em TECOA,esclarecendo todos esses fatos esta grande verdade; que,visto como o homem vive em  comunhão com DEUS,não há morte que possa realmente quebrar essa comunhão.
A expressão tantas vezes repetida: “EU SOU O DEUS de ABRAÃO de ISAQUE,o DEUS de JACÓ” explica aquela comunhão de uma forma concreta, e devia ter produzido no espírito dos judeus a compreensão do que JESUS lhes queria ensinar.
NOS SALMOS, e também em alguns dos profetas,mas especialmente nos SALMOS, o fato de que o piedoso judeu vive numa estreita união com o ESPÍRITO do CRIADOR é para ele uma segurança, mesmo na morte;ele pouco sabe da vida além da sepultura,mas pode confiar no seu DEUS.
“NÃO deixarás a minha alma na morte”, “QUANDO acordar eu me satisfarei com a tua semelhança”;”TU me guias com o teu conselho, e depois me recebes na glória”.
“A visão dos ossos secos no (cap. 37 de EZ) ensina-nos uma lição semelhante (vede também (IS 26:19; e DN 12:2).
Ao lado destes ensinamentos existia na alma israelita a idéia de uma relação entre a morte e o pecado; mas nunca o judeu pode penetrar inteiramente no mistério dessa ligação.
NA literatura da sabedoria, como o ECLESIASTES, os PROVÉRBIOS, JÓ,e alguns dos SALMOS,eram aos judeus ensinados a verdade da vida futura por outro processo de argumentação.
AS necessidades da vida, a sua aparente injustiça, na sua inexata retribuição, o óbvio fato de que nem sempre é o sofrimento o resultado de pecado, tudo isto se avolumava numa questão que só poderia ser resolvida pela realidade da vida futura
2.ENSINO NO NOVO TESTAMENTO.
ESTA perfeitamente definida a doutrina da vida eterna.
A palavra grega, que indiscriminadamente se traduz por “eterno” ou  “perpétuo” (aionios),é derivada de um nome que significa uma idade, ou um período de tempo.
O objetivo toma amplamente a sua característica significação do nome a que se aplica.
QUANDO se aplica a DEUS ou à vida deve significar “eterno”,no sentido mais lato.
APLICADO ao serviço de um escravo significa a duração da vida: “ele o servirá para sempre “ (EX  21:6).
A vida de DEUS é a eternidade; a vida dos que hão de estar sempre com ELE deve ser igualmente eterna,e também, sendo usada na mesma palavra, parece ser eterna a vida dos que hão de estar separados DELE.
ACERCA da eternidade da vida não há,e nunca houve, entre os cristãos, qualquer dúvida

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