domingo, 29 de julho de 2012

Somos amados por sermos bons ou somos bons porque somos amados?


Bom samaritano

O que é a Bíblia?

O que é a Bíblia?



Originária do grego, a palavra Bíblia significa livros ou coleção de pequenos livros.Atribui-se a João Crisóstomo a disseminação do uso deste vocábulo para referir-se à Palavra de Deus. Existe três posicionamento na teologia a respeito da Palava de Deus: Posição Liberal, Posição neo-ortodoxa e Posição ortodoxa .

  1.  Posição liberal -Os teólogos liberais, contaminados por um racionalismo incrédulo e pernicioso não reconhecem a Bíblia como Palavra de Deus.  Em sua vãs especulações asseveram que a Bíblia, na verdade, apenas contém a Palavra de Deus.
  2. Posição neo-ortodoxa - reagindo contra o liberalismo teológico, principalmente na Alemanha, ensinam que a bíblia torna-se a Palavra de Deus à medida que alguém, ao lê-la,tem um encontro experimental com o Senhor. apesar das aparências, esse posicionamento abre espaço para muitas especulações danosas a fé cristã. A Bíblia não se torna a palavra de Deus el é a Palavra Deus. Portanto, erra aqueles que afirmam:"A Bíblia fechada é um livro qualquer;  aberta, a boca de Deus Falando". Nada mais errado; aberta ou fechada, a Bíblia a Palavra de Deus inspirada e inerente.
  3. Posição Ortodoxa - Os ortodoxos afirmamos que a Bíblia é a Palavra de Deus . dessa forma, colocamo-la no lugar em que ela tem que estar: é a nossa suprema é a nossa inquestionável árbitra em e matéria de fé e prática. Se a bíblia diz é a nossa  obrigação obedecê-la sem quais quer questionamentos. Ela é soberana!

"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;"  (II Timóteo 3 : 16)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

"THE PASSION OF THE CHRIST" / "A PAIXÃO DE CRISTO"


"THE PASSION OF THE CHRIST" / "A PAIXÃO DE CRISTO"



Já cheguei a considerar, no ano do lançamento do filme, uma grande obra-prima do cinema, hoje, revendo, o conceito caiu bastante, mas de alguma maneira admiro o trabalho de Mel Gibson.


Apesar de sempre deixar claro que gosto quando filmes são extremamente crus, quando não escondem o que é NECESSÁRIO ser mostrado e não tem medo do que o impacto pode causar nos espectadores, ainda existe um limite bem tênue para mim. Assisti a diversos filmes que contam a história de Jesus, mas, apesar de retratar tudo corretamente, segundo o que eu sei que a bíblia conta, esse filmes escondiam a verdadeira brutalidade de toda a história, e isso sempre me deixava angustiado, mesmo sendo uma criança, por assim dizer. Para que esconder a verdade? Foi quando Gibson lançou o filme que eu vi que isso poderia mudar, e mudou.


Com meus 13 anos não pude assistir ao filme nos cinemas devido as cenas pesadas, pelo que me falavam. Tive então que esperar para alugar o filme em DVD e assistir em casa. Estava muito empolgado e ansioso para conferir o longa, e resolvi o assistir sozinho. Para minha surpresa, foi a única vez que isso me aconteceu, eu não consegui continuar após a cena do chicoteamento. Chorei muito e desisti de assistir. Na mesma noite meu pai pega o DVD e eu consigo terminar. O impacto, naquela época, foi gigante, e ali eu achei que tinha visto o filme mais espetacular de todos os tempos sobre a história de Jesus. Cru, violento e sem nenhuma piedade dos espectadores. 


Acontece que hoje, revendo o filme, posso dizer a vocês que ele ultrapassa alguns limites ao assumir toda sua crueldade dessa maneira. Gibson tem um trabalho magnífico em mãos, mas que também se torna pavoroso. O diretor consegue captar cada gota de sofrimento derramada por todos que estão na trama e as cospe nas nossas caras sem nenhuma piedade e sem nenhum pudor. Gibson nos agride de tal forma, que isso se torna de mais. Se torna, algumas vezes, sem sentido. E é nisso que ele afunda o filme, onde tinha tudo para dar certo. O mar de sangue visto na tela é um espetáculo sinistro que acaba desfocando a história verdadeira, e chocando o público de forma a nos deixar anestesiados com tanta crueldade e fazer com que nos debulhemos em lágrimas pelo simples fatos de NÓS estarmos sentindo dor, e não estarmos emocionados com a trama.


Gibson torna seu erro, uma certo ao conseguir "esconder" as falhas do roteiro e camuflar a história supérflua que criou. O roteiro tem seus acertos, claro, mas muito erros. O longa já começa nos mostrando a traição de Judas e segue durante 2 horas mostrando o tortuoso caminho de Jesus até sua crucificação. Criando alguns flashes, o diretor ainda tenta nos ligar com a trama de forma verdadeiramente emocional, mas falha ao ser tão sucinto. 30 segundos não curam a anestesia de ninguém. São pouquíssimas as cenas onde conseguimos nos emocionar de verdade, e elas não são suficientes para carregar o fardo brutal do filme até seu final. Gibson se mostra genial, burro e preguiçoso em um único filme. 


O elenco está excelente, mas não existe muito o que fazer. James Caviezel entrega todo o seu sofrimento como Jesus e consegue entrelaçar isso com seu olhar de compaixão extremamente eficiente. Maia Morgenstern, como Maria, quase não tem falas, mas com poucas palavras ela nos comove e contribuí para nossa destruição emocional em algumas cenas. Uma atuação fantástica nesse sentido, onde o pouco é tudo. Esses dois nomes são os mais importantes do elenco junto com Hristo Shopov que consegue trazer o conflito de Pôncio Pilatos na hora de condenar Jesus. O resto dos atores também cumprem seus papéis de forma satisfatória e ajudam a trazer mais veracidade a história.


Veracidade essa que é plenamente atingida quando prestamos atenção na belíssima direção de arte que, junto com os figurinos caprichadíssimos, nos levam a Jerusalém de forma fantástica. Extremamente bem fotografado o filme se torna um espetáculo visual banhado com muito sangue e lágrimas, tanto dos personagens quanto nossas. "A Paixão de Cristo" é um filme para poucos, para aqueles que tem estômago forte e que gostam de sofrer gratuitamente, mas mesmo assim nos fornece cenas maravilhosas e que deixam qualquer um extasiado. Um misto de dor e prazer assinado por Mel Gibson, o gênio mais burro do mundo.


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