sábado, 31 de agosto de 2013

Conexão Repórter entrevista pastor Marcos Pereira

Conexão Repórter entrevista pastor Marcos PereiraConexão Repórter entrevista pastor MarcosPereira
Neste domingo (1º) o programa Conexão Repórter, no SBT, estará exibindo uma entrevista exclusiva que o jornalista Roberto Cabrini fez com o pastor Marcos Pereira que está preso desde maio na penitenciária Bangu 2, na Zona Oeste doRio de Janeiro.
O fundador da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) é acusado de estuprar mulheres de sua própria igreja e está sendo investigado por possível ligação com o crime organizado na capital fluminense.
Nesta primeira entrevista feita da cadeia, o religioso deu um depoimento denso e cheio de revelações como promete o site do programa que estreia em novo horário.
O programa Conexão Repórter será exibido neste domingo a partir das 22h após o Programa Silvio Santos.

Pastor Marcos Pereira conta tudo sobre sua prisão em entrevista ao programa “Conexão Repórter”, do SBT

Pastor Marcos Pereira conta tudo sobre sua prisão em entrevista ao programa “Conexão Repórter”, do SBT
No próximo domingo o programa Conexão Repórter, do SBT, apresentará uma edição especial com uma entrevista do polêmico pastor Marcos Pereira. Líder da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos dias, que está preso desde maio, acusado de estupro e ligações com otráfico de drogas.
- Acusado de estuprar mulheres de sua própria igreja, ordenar atentados de dentro da prisão e comandar os bandidos mais perigosos do país, ele dará um depoimento denso e repleto de revelações -anuncia a emissora, sobre a edição do programa com o pastor.
A entrevista foi concedia com exclusividade ao jornalista Roberto Cabrini, que entrou no presídio desegurança máxima para conversar com Pereira.
Essa não é a primeira vez que em que programa do SBT entrevista Marcos Pereira. Antes de sua prisão, em 2010, Cabrini conviveu durante dias com o pastor e registrou como ele entrava nos bailes funks em favelas dominadas pelo tráfico e os transforma em cultos religiosos.
Depois da prisão do líder religioso, o programa apresentou também um documentário intitulado “Em Nome do Senhor”, exibindo reportagens gravadas em 2012, quando foram entrevistadas mulheres que teriam sido vítimas de estupro cometido pelo pastor, além de entrevistas com o coordenador da ONG AfroReggae, José Junior, e com o ex-pastor da ADUD, Rogério Ribeiro de Menezes, que era subordinado a Marcos Pereira e testemunhou contra Pereira nas investigações da Delegacia Especial de Combate às Drogas (DCOD), que levaram à prisão.
O programa vai ao ar nesse domingo, dia 1º de setembro, às 22h, após o Programa Silvio Santos.

Cristãos e muçulmanos egípcios protestam juntos em frente a Casa Branca para pedir que Obama “não apoie terroristas”

Cristãos e muçulmanos egípcios protestam juntos em frente a Casa Branca para pedir que Obama “não apoie terroristas”
A situação de conflito no Egito tem despertado a atenção de cidadãos do país que não estão em sua pátria para pedir que a comunidade internacional intervenha nos confrontos.
Na última quinta-feira, 22 de agosto, centenas de manifestantes se dirigiram à Casa Branca para pedir que o presidente Barack Obama se posicione de forma contrária à Irmandade Muçulmana, grupo religioso visto como principal responsável pelos ataques terroristas contra os cristãos egípcios.
“Não apoie terroristas!”, diziam diversos cartazes segurados pelos manifestantes. “Não apoie terroristas! Por favor, senhor Obama. Eu votei em você. Não apoie os terroristas!“, afirmou a manifestante Halem Salem, em entrevista à emissora de TV Christian Broadcasting Network.
O grupo de manifestantes era formado por cristãos coptas e muçulmanos contrários às ações daIrmandade Muçulmana. “Eu sou muçulmano. Esta questão não é dos cristãos, mas é um problemasobre o Egito”, afirmou Mina Khalifa, demonstrando preocupação com os rumos de seu país acima das questões religiosas.
“Eles são terroristas, eles tem provocado muitos problemas no Egito”, afirmou Suzanne Elnahal, também muçulmana, repudiando o fundamentalismo religioso da Irmandade.
No Egito, rumores de que o ex-ditador Hosni Mubarak pode ser reconduzido ao poder depois de ser libertado da detenção agitaram a população. No entanto, até que seja finalizado seu julgamento, Mubarak deverá ser mantido preso em sua casa.
Veja cenas do protesto:

Um olhar sobre os desenvolvimentos na Síria em todo o mundo


O comboio de especialistas da ONU atravessar para o Líbano na fronteira libanesa ponto de Masnaa, leste do vale do Bekaa, no Líbano, sábado 31 de agosto, 2013 travessia.  Os especialistas da ONU que investigam suposto ataque de armas químicas da semana passada arredores de Damasco deixou a Síria no início do sábado e cruzou para o vizinho Líbano, horas partem depois que o presidente Barack Obama disse que ele está pesando ação "limitada e restrita" contra o regime sírio que a administração sem rodeios acusado de lançamento o ataque mortal.  (AP Photo / Hussein Malla)
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Associated Press 
Os Estados Unidos está considerando lançar um ataque punitivo contra o regime do presidente sírio, Bashar Assad, culpou por os EUA ea oposição síria para um 21 de agosto suposto ataque de armas químicas em um bairro controlado pelos rebeldes da capital síria, Damasco. Os EUA disseram que o ataque matou 1.429 pessoas, incluindo pelo menos 426 crianças. Esses números são significativamente maiores do que o número de mortos de 355 fornecidos pelos Médicos Sem Fronteiras grupo de ajuda.
Aqui está um olhar para os desenvolvimentos na Síria chave ao redor do mundo sábado em meio a tensões mais elevadas do potencial de ação militar:
SÍRIA:
Os especialistas das Nações Unidas que investigam o suposto ataque químico deixou a Síria após a realização de quatro dias de visitas in loco. Jornalistas da Associated Press viu os funcionários da ONU entrar no Líbano da Síria através da fronteira Masnaa cruzamento e, em seguida, dirigir em um comboio de 13 carros para o aeroporto de Beirute. Mais tarde, sábado, a equipe estava voando para a cidade holandesa de Roterdão, em um avião fretado pelo governo alemão, disse que o Ministério das Relações Exteriores alemão.Transmitir sírio TV estatal imagens de treinamento soldados sírios, caças subindo no céu e tanques disparando em alvos invisíveis, para o cenário de música marcial.
PAÍSES BAIXOS:
A Organização para a Proibição de Armas Químicas, com sede em Haia, era esperado para receber o sangue especialistas das Nações Unidas e as amostras de urina colhidas de vítimas do ataque, bem como amostras de solo das áreas afetadas. As amostras serão divididas de modo que cada pode ser enviado para pelo menos dois laboratórios independentes Europeias para testes. A OPAQ declinou comentar sobre quanto tempo levaria para receber os resultados, mas especialistas dizem que o processo dura pelo menos vários dias.
ESTADOS UNIDOS:
Secretário de Defesa Chuck Hagel e outros funcionários chegaram à Casa Branca como equipe de segurança nacional de Obama preparado para breves senadores sobre a Síria. Altos funcionários planejado consultar por telefone com senadores democratas e republicanos. Secretário de Estado John Kerry, diretor da Inteligência Nacional James Clapper e conselheiro de segurança nacional de Obama, Susan Rice, também estavam programados para participar.
RÚSSIA:
O presidente Vladimir Putin pediu ao presidente Barack Obama não se apressar em qualquer decisão sobre marcante Síria, e considerar se as greves ajudaria a acabar com a violência e valer vítimas civis prováveis. Putin em um comunicado aconselhou Obama a refletir sobre os resultados de uma intervenção militar dos EUA no Afeganistão e no Iraque antes de decidir lançar ataques aéreos contra o regime de Assad.
NAÇÕES UNIDAS:
ONU desarmamento chefe Angela Kane estava programado para breve Secretário-Geral Ban Ki-moon sobre a investigação conduzida pelos peritos para o suposto ataque químico.
MAR MEDITERRÂNEO:
Cinco destroyers Marinha dos EUA estavam no mar Mediterrâneo oriental à espera da ordem para o lançamento. Os destruidores são armados com dezenas de mísseis de cruzeiro Tomahawk, que têm um alcance de cerca de 1.000 milhas náuticas (1.151 milhas, 1.852 quilômetros) e são usados ​​para objectivos precisos. Os mísseis voar em baixas altitudes, ea sua gama permite que os navios se sentar longe da costa fora do alcance de qualquer resposta possível por parte do governo sírio. Autoridades militares francesas confirmaram a fragata Chevalier Paul, especializada em recursos de anti-mísseis, bem como o desmedido navio de transporte Dixmude estavam no Mediterrâneo para a preparação e treinamento operacional, mas negou qualquer ligação com possíveis operações Síria.
FRANÇA:
Quase dois terços dos franceses se opõem a uma intervenção militar por seu país na Síria, de acordo com uma pesquisa divulgada pela agência de pesquisa BVA. O 29-30 agosto inquérito telefónico entrevistou 1.010 franceses com mais de 18 anos de idade. Constatou-se que 64 por cento são contra a participação de seu país em um possível ataque militar visando regime de Assad. A margem de erro é de mais ou menos 3 por cento

Polêmica: Dois homens aceitam compartilhar a mesma mulher

Para não brigar por uma mulher, dois homens assinaram um acordo no Quênia para compartilhá-la, união bem incomum neste país da África Oriental, informou nesta segunda-feira o jornal local "Daily Nation".

Um homem se casar com várias mulheres é legal e prática bastante difundida em algumas comunidades no país africano, mas até agora não se conhecia nenhum caso de uma mulher com mais de um marido.

Os dois maridos assinaram o curioso contrato em Kisimani, cidade no sul do Quênia, depois de descobrir que ambos se relacionavam com ela há mais de quatro anos.

Os pais da noiva deram permissão aos dois pretendentes para viverem juntos e "pagar o preço da namorada" assim que possível.

Eles foram até a delegacia de polícia com o acordo escrito, que também estabelece que os dois cuidarão das crianças que a esposa venha a ter e compartilharão juntos as despesas da casa.

"Fiquei surpreso de ver dois homens lutando por uma mulher que diziam ser viúva e mãe de gêmeos. Tentei resolver de outra forma, mas eles insistiram que nenhum deles poderia viver sem ela", contou o policial Adhalah Abdulrahman.

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Quando o agente pediu à mulher que escolhesse um dos dois namorados, ela também se recusou a optar, porque não poderia viver sem nenhum deles. A confissão fez com que os pretendentes, Sylvester Mwendwa e Elijah Kimani, aceitassem se revezar para viver com a amada, que não teve o nome revelado.

Para que a união seja considerada válida, os homens precisarão provar que a poliandria (poligamia com vários maridos) faz parte de seus costumes.



A poliandria é mais "anormal que ilegal", já que as leis matrimoniais no Quênia não a proíbem de forma explícita, esclareceu a advogada Judy Thongori, especializada em assuntos de família.

Foto/Ilustração

O presidente do Colégio de Advogados do Quênia, Eric Mutua, disse que para o casamento ser reconhecido no Quênia, os homens precisam provar que a poliandria faz parte dos costumes locais, embora até o momento não se conheça "nenhuma comunidade africana que faça isso", disse.

A Constituição queniana, acrescentou Mutua, reconhece "o direito de uma pessoa, não de várias, de se casar com uma pessoa do sexo oposto baseado no livre consentimento".

A Carta Magna permite, no entanto, que o casamento seja reconhecido como parte de um conjunto de tradições, práticas religiosas ou normas familiares, desde que não inflijam diretamente a lei


Fonte Original: http://www.ofuxicogospel.com/2013/08/polemica-dois-homens-aceitam.html#ixzz2dYSkXHwq

Seria o Estado laico um Estado vadio?

Seria o Estado laico um Estado vadio?
O povo brasileiro, aos moldes do que tem ocorrido em todo mundo, resolveu pautar diretamente seus pleitos mais variados. Não são novidades na história das sociedades movimentos de larga abrangência. No passado, alguns movimentos marcaram época e foram importantes para se estabelecer quebras de paradigmas. Podemos destacar a Revolução Francesa, movimentos como o Primeiro de Maio de 1886, a Revolução Americana, e, em período mais recente no Brasil, o movimento das Diretas Já. Uma grande diferença entre os movimentos tradicionais e os que vêm ocorrendo no Brasil e no mundo é a diversidade de pleitos e de grupos, havendo, inclusive, pleitos divergentes entre si. Outra diferença, que abordarei com mais ênfase neste artigo, é a preferência por instituições do Estado em proteger os direitos de uns em detrimento de outros.
A Constituição Federativa do Brasil (artigo 1º, parágrafo único), prescreve que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. A forma mais tradicional de exercício do poder pertencente ao povo é a indireta. Quando a sociedade resolve pautar de forma direta e incisiva os seus pleitos está dando um recado muito claro aos seus representantes: está desconfortável com a forma que vem sendo representada. Há uma crise de representatividade. É como um carro em que o motorista perde o seu controle em uma curva. A primeira ação a ser tomada para que a coisa não se agrave é tentar retomar o controle da direção do carro. No caso da representação política, o primeiro passo é retomar a credibilidade dos representantes, o que pode ser feito mudando o sistema para dar ao povo o sentimento de que está sendo bem representado. Isso deve ser feito por meio de uma reforma política. Com o grito de que políticos não o representam, será difícil essa retomada. Em uma democracia, o povo precisa aceitar seus representantes. Essa aceitação ocorrerá a partir do momento que os cidadãos entenderem que suas vontades estão sendo prestigiadas, não as dos representantes que sejam contrárias às populares.
Nas manifestações, realizadas por pessoas, em sua maioria, pacíficas, a polícia se vê pressionada a restabelecer a ordem e o faz da forma que entende ser mais factível. Se por um lado as instituições de segurança cometem excessos, na maioria das vezes quando encontram criminosos que jogam coquetéis molotovs, pedras ou agem de forma violenta contra os policiais, por outro, em maior escala, esforçam-se por cumprir seu papel e os policiais defendem a sociedade ordeira com suas próprias vidas. Instituições, como, por exemplo, a OAB, muitas vezes se colocam, teoricamente, na defesa dos manifestantes. Contudo, esta opta por não se pronunciar de forma clara sobre os criminosos que atacam a polícia e atrapalham as manifestações. Oferece “ajuda” aos atingidos pela violência policial, mas não oferece, por exemplo, assistentes de acusação nos casos de “manifestantes” que cometam crimes de ação pública que põem em risco a integridade física e vida de manifestantes pacíficos e policiais. Não oferece ajuda também às famílias de policiais que perdem a vida e têm seus direitos violados pelo poder público, ou mesmo defende de forma efetiva policiais feridos em combate que sofrem, em muitos casos, duras consequências pelo desprezo dos seus direitos.
De qualquer forma, a violência policial é um tema que a todos preocupa e deve ser combatida de forma sincera e racional. Como, conceitualmente, o monopólio da violência pertence ao poder estatal, evidente que este, para não violar direitos humanos, deve ter limites muito claros. Para evitar que os limites “morais”, “éticos” ou “políticos” impostos às instituições que cuidam da segurança pública impeçam ou limitem suas atuações de defesa dos cidadãos de bem, o tema deve ser avaliado de forma madura e equilibrada.  Na busca da evolução desse tema, alguns projetos de leis tramitam no Congresso Nacional. Dois projetos se destacam por terem sido apresentados antes das manifestações recentes. O primeiro deles é o PL 6125/2009, do senador Marcelo Crivella, que disciplina o uso de cassetetes e armas perfurocortantes pelos agentes de segurança pública, nas atividades de policiamento ostensivo, em todo território nacional, obrigando os policiais a registrarem os casos específicos em que precisaram usar o material e provocaram lesão corporal. Este projeto de lei já foi aprovado no Senado Federal e agora é analisado em caráter conclusivo nas comissões da Câmara. A previsão é que deve ser votado ainda neste semestre na Comissão de Segurança Pública. Mais recentemente, foi apresentado o PL 4471/2012, de autoria dos deputados Paulo Teixeira, Fabio Trad, Delegado Protógenes e Miro Teixeira que cria regras para a apuração de mortes e lesões corporais decorrentes das ações de policiais. Esses casos, conhecidos como “autos de resistência seguida de morte”, passam a ter rito de investigação semelhante ao utilizado em crimes praticados por cidadãos comuns. Já passou pelas comissões da Câmara e aguarda votação no plenário, prevista para agosto.
O tema da violência policial é realmente  grave e precisa ser resolvido. Todavia, o Estado que não pode ser violento mais do que a situação exige, também não pode ser “solidário” com a violência de quem quer que seja. O Estado não pode ser convenientemente frouxo, inerte ou cego. O caput do Art. 208 do Código Penal tipifica como crime “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”, sem contar os dispositivos que tratam do ultraje público ao pudor previstos nos artigos 233 e 234 do mesmo diploma legal. Estes dispositivos previstos na legislação penal não são valorizados por algumas instituições públicas que deveriam fazê-lo valer. Parece haver um acordo entre manifestantes criminosos e agentes públicos prevaricadores que garante um salvo-conduto, igualmente criminoso, para perturbar culto, vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso, ou mesmo a prática de atos imorais em via pública, para afrontar fiéis que optam por defender valores relacionados à vida e à família tradicional.
Estes dispositivos legais e os valores morais caros às famílias brasileiras parecem não ser importantes para alguns ativistas que usam de suas funções de Estado para “liberar geral” comportamentos, desde que sejam do lado da promiscuidade sexual ou de atitudes desta natureza. É um Código Penal que não é erga omnes (contra todos). Surgiu a prerrogativa de descumpri-lo desde que seja do lado da imoralidade ou da perversão sexual. Baseado nisto, há um grupo de manifestantes que possuem um indevido salvo conduto dado pelas instituições públicas que deveriam atuar em defesa de todos. Estes salvos-condutos “legitimados” pela prevaricação de agentes públicos que se mantêm, de forma indevida, convenientemente inertes, geralmente são dados para minorias violentas e que atacam moralmente ou até fisicamente cidadãos que prestam seus cultos que, por sua natureza, são pacíficos.
Os cidadãos religiosos, se cometem deslizes, são disputados pelas mídias e pelas instituições do Estado que querem mostrar o quão viscerais são contra os desvios de conduta. Agentes públicos que possuem prerrogativas amplas, robustas e vitalícias para defender a sociedade como um todo, por vezes, usam tais proteções constitucionais para terem à sua disposição um cardápio que lhes permite escolher sua “vítima” preferencial. Tais mídias e instituições, desviadas também de suas funções, omitem-se oportunamente sem cerimônia, sem vergonha, sem perder a pompa nem as prerrogativas, e sem riscos de serem responsabilizadas pelo sórdido silêncio de um Estado que busca ser laico, mas não se incomoda de ser visto como vadio. Ser vadio ou vadia, parece ser uma excludente de ilicitude ou de punibilidade, enquanto ser religioso um tipo penal de um Estado cujas prioridades de Justiça prestigiam, além dos interesses “vadios”, os de ricos e de repercussão midiática.

A internet e a pornografia

A internet e a pornografia
FIZ aliança com os meus olhos; Jó 31:1
A internet é algo indispensável em nossos dias, não tem como pensar na vida sem o seu auxilio, aproxima as pessoas mais distantes ajudando e diminuindo a saudade, vasto conteúdo e fonte de pesquisa, literalmente a internet tem o poder de trazer o mundo para dentro de nossas casas em questão de segundos. Com tanta facilidade e qualidade é impossível ter alguma coisa errada no uso da internet, pois bem é ai que mora o perigo. Justamente por conta do livre acesso ao conteúdo é que muitas pessoas tem se perdido pelo fato de não saber se controlar. A pornografia está em toda a internet até mesmo nos sites mais inocentes ou em uma simples procura em sites de pesquisa, é comum a internet “involuntariamente” colocar na tela links ou imagens relacionadas à pornografia. Um convite para os leigos e desavisados ou simplesmente curiosos, porém na realidade é uma armadilha pronta para lhe destruir.
Quase 70% das pessoas que acessam a internet já se “descuidaram” e clicaram só para ver o que acontecia e pasme mais da metade continuam acessando e se “divertindo” com esses tipos de site.  Infelizmente a pornografia tem destruído várias famílias e entrado cada vez mais cedo na vida de crianças. Com a facilidade para se acessar a internet toda pessoa que tem um celular conectado a alguma operadora pode navegar, mais a questão são os país que compram notebooks ou computadores e dão para seus filhos adolescentes com intuito de ajudar nos trabalhos escolares, mas a maioria passam a madrugada toda navegando em seus quartos e aproveitando a internet de uma forma incoveniente. Homens e mulheres casados passando horas a fio em frente a um computador e para nossa surpresa pesquisas mostram que na maioria das conversas sempre se fala sobre assuntos sexuais.
Não porei coisa má diante dos meus olhos. Salmos 101:3
A pornografia faz com que as pessoas percam o bom senso e tomem atitudes irracionais agindo por instinto e não pela razão, se esquecem de seus princípios e são estimulados a fazer o que está ali na tela do PC, seja sexo solitário “masturbação” seja sexo fora do casamento ou infidelidade.
A bíblia é totalmente contra a pornografia, pois ela vai contra os princípios de Deus, no livro de I Ts 4:4 diz “ Cada um saiba possuir o seu próprio corpo em santificação e honra. Vale a pena lembrar também que o nosso corpo é tempo e morada do Espírito Santo I Co 6:19.
Querido (a) leitor (a) se você está lendo esse artigo e já está viciado em assistir filmes, vídeos ou ter conversas quentes em redes sociais saiba que Deus deseja libertar você desse vicio e transformá-lo para glória d’Ele. A pornografia destrói e afasta a pessoa de Deus por que é pecado! Peça a Deus nesse momento força se não tiver converse com seu pastor ou líder de jovens mais não deixe de abrir esse quarto escuro para alguém, converse com alguém de sua confiança e ore junto com ela e Deus vai lhe dá graça para se livrar desse mal. Que Deus abençoe a sua vida em nome de Jesus e saiba que eu estou orando por você.

Por que os conflitos no Oriente Médio não param?

Por que os conflitos no Oriente Médio não param?
Mais um dia sangrento marca os conflitos no Egito. A Irmandade Islâmica informou que o número de mortos devido aos últimos confrontos entre as forças armadas e os partidários do presidente deposto, Mohammad Morsi, podem chegar a 600 pessoas. O governo local, no entanto, diz que o número de vítimas, sem contar os policiais, chega a 235.
A comunidade internacional demonstrou reprovação e uma séria preocupação de que mais uma nova guerra civil seja deflagrada na instável região. O Egito é o país mais populoso do Oriente e desempenha um importante papel junto ao Ocidente. No entanto, desde a derrubada de Morsi por um golpe militar no início de Julho, os confrontos se intensificaram e o país se afunda cada vez mais numa crise política.
Na Síria por sua vez, a guerra segue sangrenta e sem controle. Após um ataque por forças rebeldes às prováveis instalações da residência do governo, falou-se na morte de Assad. Ele por sua vez apareceu na TV estatal, em orações numa mesquita de Damasco. Aparentemente nervoso, não concedeu entrevistas e nem fez declarações. Mas seu futuro, incerto, pode ser o mesmo enfrentado por Muammar Al-Gaddafi ou o próprio Saddam Hussein.
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Do outro lado da fronteira…

Para retomar o diálogo de paz, nesta terça feira dia 13 de Agosto, Israel libertou 26 presos palestinos condenados por terrorismo. O plano prevê que no total, 104 presos sejam libertados. Ao mesmo tempo em que a medida provocou festas e celebrações no lado Palestino, muitos judeus demonstraram tristeza, especialmente aqueles que tinham algum envolvimento direto nos atos praticados pelos que foram libertos. Enquanto isso, o Ministério do Interior de Israel anunciou a construção de mais três mil apartamentos para as famílias judias em áreas que os palestinos pretendem retomar num eventual acordo de paz. Isto pode vir a comprometer as negociações por reconciliação, o que um futuro próximo revelará.

O que todos os conflitos tem em comum?

Na história de cada guerra e revolução recente do Oriente Médio, vemos o envolvimento da irmandade islâmica e do seu radicalismo “religioso”. Contudo, a luta é mais tribal e política do que “religiosa”. A guerra por controle sufoca o clamor de um povo que anseia por experimentar a liberdade e a democracia, algo que nem eles mesmo ainda sabem como administrar.

A Igreja do Egito e do Iraque

Talvez muitos ainda desconheçam a realidade da igreja no Oriente Médio. Apesar de estar presente em todo o Oriente, em cada país ela enfrenta dificuldades peculiares e se apresenta de forma diferente. No Egito e no Iraque, por exemplo, encontramos uma igreja sofredora e atuante. Em meio às dificuldades que para nós brasileiros é até difícil imaginar, esta igreja é evangelista e intercessora.

Os conflitos vão parar?

O que você acha?
Não procuro uma reposta fatalista que diz:
“Isto já estava escrito”;
“É disto prá pior”;
“Jesus está voltando” ou “É o fim”.
Também não desejo implorar para que você seja um missionário ou por seus recursos. A situação é tão emergencial que requer uma ação de intercessão emergencial. Por isso, peço que encontre um momento no seu dia e na sua agenda para interceder. Junte-se em grupos em sua casa ou igreja para interceder! Primeiro ore pela Igreja destas nações, pelos pastores e suas famílias, pelos novos convertidos, e pela paz na região. Ore para que a graça de Deus se manifeste e para que haja salvação. Ore também pelos missionários que lá estão para que sejam protegidos pelo Senhor e tenham um ministério frutífero. Ore para que Deus envie mais missionários e se for da vontade do Pai, seja você um destes.

Suingue Gospel? Site de relacionamento reúne casais “cristãos” que desejam fazer sexo grupal

Suingue Gospel? Site de relacionamento reúne casais “cristãos” que desejam fazer sexo grupal
Um site de relacionamentos está causando uma enorme polêmica no Brasil e nos Estados Unidos por ser focado apenas em casais cristãos que querem fazer “suingue” com outros casais cristãos, ou seja, sexo grupal entre eles.
O Swingers Christians é como qualquer outro site de relacionamento para cristãos, com a diferença de que ao invés de encontrar uma pessoa para se relacionar, ele facilita através da internet o “troca-troca” de casais.
O serviço estampa em sua primeira página a foto de um suposto casal cristão que realiza suingue, e um texto afirmando que o Swingers Christians foi feito para “casais cristãos devotos que ainda querem ter uma vida amorosa ativa e compartilhá-la com outros, de boa fé!”. Parece piada, mas não é. O site, já prevendo a grande quantidade de críticas que receberia, cita ainda o Livro Sagrado para defender a si e seus usuários: “a Bíblia nos ensina: não julgueis para que não sejais julgados. E há o verso sobre a primeira pedra”.
O site possui cadastro gratuito, mas cobra para que o usuário realize uma série de atividades consideradas “premium”. Apesar do serviço ser em inglês, diversos casais do mundo inteiro já se registraram, geralmente em anonimato. Segundo a página de “quem somos” do serviço, o “Swingers Christians é a mais crescente cooperativa de sites de encontros on-line do mundo”.
Diferente do informado por uma notícia no site Yahoo, o Swingers Christians não foi criado por cristãos. O registro do domínio foi feito pela empresa Infinite Connections Inc, especializada na criação de sites de relacionamentos adultos voltados para pessoas que praticam fetiches e/ou homossexualismo.
Revolta
O site vem sendo recebido como piada por cristãos e até por pessoas não ligadas ao cristianismo. A proposta, que claramente fere a doutrina pregada nas igrejas e na Bíblia, é vista como “anti-bíblica e pecaminosa”, segundo o Louise Nielsen, profissional de saúde mental do ministério At The Crossroads Inc, nos Estados Unidos.
Em entrevista ao site americano Christian Post, Nielsen afirmou que o comportamento dos swingers não é “de maneira nenhuma apropriado para os cristãos ou para qualquer outra pessoa”, e completou, “sinto-me triste pelas pessoas que estão envolvidas nisso. Nunca vi isso resultar em outra coisa a não ser dor no casamento”, enfatiza.
Na página do serviço no Facebook é possível encontrar diversos cristãos indignados com a proposta do Swingers Christians, a maioria cita o versículo 1 Corintios 6:9-10 que diz que os “adulteros não herdarão o reino dos céus”.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ameaça de ataque faz procura por máscaras de gás disparar em Israel



Ameaça de ataque faz procura por máscaras de gás disparar em IsraelAmeaça de ataque faz procura por máscaras de gás disparar em Israel
Nesta segunda-feira foi possível ver em várias partes de Israel as pessoas fazendo fila para comprar uma máscara de gás. A confirmação de que foram usadas armas químicas no conflito na Síria e a ameaça que ele pode atingir Israel intensificou a procura pelas máscaras.
Mesmo em um país acostumado com rumores de guerra, a notícia gerou preocupação. “Vivemos em uma região de conflito. É suficiente que um louco aperte um botão e você nunca sabe o que pode acontecer em seguida”, disse Victor Bracha, de 72 anos. Ele esperava na fila para comprar equipamento de proteção em um centro de distribuição improvisado, diz um relato publicado pelo jornal Isarel Hayon.
Em maio, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou um grande investimento para equipar toda a população de Israel com máscara de gás. No entanto, houve um déficit de material devido a problemas no orçamento. Com o rumor de intervenção militar da ONU no país, o presidente Assad advertiu sobre as “graves repercussões” que teria para a região qualquer ação estrangeira no país.
Logo, a mídia em Israel começou a falar da ameaça da Síria e seus aliados bombardearem os judeus caso os EUA decidam atacar, as vendas dispararam 400% em apenas um dia. O governo israelense não descarta essa possibilidade. ”Não seremos capazes de fornecer um número suficiente [de máscaras de gás], caso isso aconteça, e que Deus nos salve”, disse o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Parlamento, Eli Yishai.
Ele pediu um aumento emergencial no orçamento para que todos os cidadãos possam ter uma máscara o quanto antes. O serviço postal disse que o número de consultas a seu serviço expresso de máscara de gás quadruplicou no domingo.
O serviço de Correios de Israel tem sido responsável pela distribuição de kits com máscara de gás desde fevereiro de 2010. De acordo com seus dados, 5 milhões de israelenses já receberam seus kits, ou seja, 65% dos habitantes. Nas grandes cidades, cerca de 75% da população já foi atendida. Curiosamente, a exceção é Jerusalém, onde apenas 29,7% dos moradores fizeram o pedido. A explicação é que devido ao grande número de muçulmanos que vivem ali, a cidade não seria um alvo do governo sírio.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou ontem (25): “O que aconteceu na Síria é uma tragédia terrível e também um crime terrível. Os regimes mais perigosos do mundo não podem possuir as armais mais poderosas do mundo. Esperamos que alguém coloque um fim a isso. Mas sempre me lembro das palavras de nossos sábios antigos: “Se não nos defendermos, quem será por nós? ‘”.
Ele destacou que Israel está preparado: “Nós temos nossos dedos no gatilho, sempre nos propomos a defender os nossos cidadãos e nosso país contra aqueles que desejam para nos prejudicar”. Para o premiê, “a Síria virou um campo de teste (para as armas) do Irã”.
O ministro de Assuntos Estratégicos e Inteligência, Yuval Steinitz, disse no domingo. “Não é do interesse do presidente da Síria nos atacar, isso poderia causar a sua morte mais rapidamente… Seria insanidade tentar provocar Israel nesse momento”.
O presidente israelense Simon Peres apelou à comunidade internacional para eliminar as armas químicas da Síria, afirmando “elas não podem permanecer ali, ou seja, nas mãos de al-Assad ou nas de algum outro. É muito complicado, muito caro, mas será ainda mais complicado e mais perigoso” deixar as coisas como estão.
O Ministro da Defesa, Moshe Ya’alon, também comentou a situação “Não vamos permitir a transferência de armas para o Hezbollah. Não iremos tolerar o envio de armas químicas e vamos responder a qualquer ataque à nossa soberania… Não vamos esperar que exércitos estrangeiros façam isso por nós. ”
Apesar de o Parlamento de Israel estar em recesso, Eli Yishai convocou uma reunião de emergência da Comissão de Defesa para esta quarta-feira. “É obrigação do governo estar preparado… vou realizar uma audiência urgente para examinar todos os cenários que possam representar perigo e como está nossa capacidade de defesa”.
Tecnicamente, Israel continua em guerra com a Síria, desde o conflito pelas Colinas de Golan, que Israel retomou na guerra de 1967. O governo israelense tem acompanhado de perto, mas evitado qualquer envolvimento nos conflitos internos no Oriente Médio nos últimos dois anos, em especial dos vizinhos árabes Egito e Síria.  Oficialmente, 1300 civis morreram em consequência do uso de armas químicas após ataque em Damasco.

Música gospel que alerta sobre os perigos do Facebook faz sucesso entre internautas; Confira

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O Facebook é a maior rede social do mundo e muitas pessoas se tornam dependentes do site para se relacionar com amigos e parentes.
Nos Estados Unidos, um vídeo com uma música cristã com letra contra o Facebook está fazendo sucesso no YouTube, e já superou a marca de 230 mil acessos em pouco mais de um mês.
O vídeo mostra cantores entoando a canção “Keep Yo Business off Yo Facebook” (em tradução livre, “Mantenha seus negócios fora do Facebook”) numa igreja, e a descrição de Jimmy Smagger, o proprietário do canal, diz que a música fala sobre conduta cristã: “Um novo clássico cristão sobre as armadilhas da arrogância e falta de discrição em mídias sociais de hoje”.
A explicação para a descrição do vídeo vem da letra:
“As coisas que você diz, achando que ninguém vai descobrir;
Aquelas fotos que você posta, precisa parar com isso,
Porque de muitas, Deus não gosta!
Todo domingo age como um crente,
mas seus comentários no Facebook dizem que você mente!”
A repercussão da música levou até a rede de televisão CNN a noticiar sobre o caso na última segunda-feira, 19 de agosto, segundo informações do Christian Post.
Alguns dos comentários de internautas sobre a música crítica o conteúdo, enquanto outros, apoiam a criatividade dos cantores, que não puderam ser identificados, assim como a igreja onde o vídeo foi gravado.
Assista ao vídeo de “Keep Yo Business off Yo Facebook”:

Ataque dos EUA à Síria destruiria Israel, diz comandante iraniano

Chefe da Guarda Revolucionária diz que ataque viraria 'segundo Vietnã'.
Irã apoia o governo de Assad e culpa rebeldes por armas químicas.


O chefe da Guarda Revolucionária do Irã disse que um ataque militar dos Estados Unidos contra a Síria levaria à "iminente destruição" de Israel e seria um "segundo Vietnã" para os EUA, segundo uma agência de notícias iraniana.
O Irã, muçulmano xiita e arqui-inimigo de Israel, apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad, contra os rebeldes principalmente muçulmanos sunitas que tentam derrubá-lo em uma revolta que já dura dois anos.
O Irã culpou os rebeldes pelo suposto ataque com armas químicas em 21 de agosto, quando centenas de civis morreram. Ativistas de oposição culpam as forças de Assad, no que Washington concorda e o presidente Barack Obama considera o caso suficiente para justificar um ataque militar limitado contra aSíria, em resposta ao uso de armas químicas.
Mohammad Ali Jafari, comandante da poderosa Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, disse em uma entrevista na noite de quarta-feira à agência de notícias Tasnim que um ataque dos EUA contra a Síria não ajudaria Israel.
"Um ataque à Síria significará a iminente destruição de Israel", disse Jafari, de acordo com a Tasnim.
A entrevista foi amplamente replicada pela mídia iraniana nesta quinta-feira. A Tasnim, inaugurada em 2012, diz em seu site que se dedica à "defesa da Revolução Islâmica contra a propaganda negativa da mídia".
De acordo com a Tasnim, Jafari também alertou os Estados Unidos sobre o risco de se envolverem em uma luta cara e demorada caso intervenham na Síria.
"A Síria vai se transformar em um campo de batalha mais perigoso e mortal do que a Guerra do Vietnã, e na verdade, a Síria se tornará o segundo Vietnã para os Estados Unidos", disse.
arte síria versão 28.08 (Foto: Arte/G1)

Posição dos países sobre ataque à Síria



Combatentes do Exército Livre da Síria em Aleppo
Foto: STRINGER / REUTERS
Combatentes do Exército Livre da Síria em Aleppo STRINGER / REUTERS
RIO - Enquanto cresce no Ocidente a pressão por uma intervenção internacional na Síria, e um ataque parece questão de tempo, os países aliados ao regime de Bashar al-Assad pedem prudência e advertem que uma guerra poderia ter consequências catastróficas para a região. Conheça as posições dos países:
Estados Unidos: O secretário de Defesa Chuck Hagel garantiu nesta terça-feira que os militares americanos estão prontos para agir caso o presidente Barack Obama dê uma ordem de ataque à Síria. O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, acusou o governo sírio de usar armas químicas contra a sua população em bombardeios no dia 21 de agosto, que teriam deixado até 1.300 mortos, de acordo com a oposição. Kerry alegou que o regime de Assad tinha as armas e os meios para usá-las, e que, ao atacar as áreas atingidas, ocultou provas.
Reino Unido: Na quinta-feira, o Parlamento britânico votará se o país pode intervir militarmente no território sírio, em uma sessão solicitada pelos trabalhistas. Os legisladores britânicos abreviaram o fim das férias em razão da crise na Síria e de apelos da oposição, que quer explicações antes de qualquer intervenção. O primeiro-ministro David Cameron disse nesta terça-feira que um suposto ataque com armas químicas na Síria é “absolutamente repugnante” e que a Grã-Bretanha considera “uma resposta proporcional”. O chanceler William Hague havia afirmado que o ataque poderia ocorrer sem aprovação do Conselho de Segurança da ONU.
Alemanha: Insinuou pela primeira vez estar favorável a uma retaliação militar. O governo de Angela Merkel disse ter evidências críveis do uso de armas não convencionais na Síria, algo que “deve ser punido e não pode ficar sem consequências”.
França: O presidente François Hollande telefonou para Obama no fim de semana e disse apoiar uma ação militar. Segundo ele, “todas as opções estão sobre a mesa” e “tudo vai acontecer nesta semana”.
Austrália: Apoia a operação contra a Síria. “Eu não acredito que o mundo pode simplesmente fechar os olhos para o uso de armas químicas contra a população civil, resultando em cerca de 300 mortes ou mais, e cerca de 3.600 pessoas hospitalizadas”, disse o primeiro-ministro Kevin Rudd, após conversa com Obama.
Israel: Tenta se manter neutro e não apoia uma ofensiva por temer retaliações. O presidente Shimon Peres pediu que a ONU designe a Liga Árabe para criar um governo temporário capaz de acabar com o conflito.
Liga Árabe: Grupo responsabilizou o governo sírio pelo ataque químico e disse que os autores do crime devem enfrentar a justiça internacional. Em um comunicado divulgado após uma reunião no Cairo nesta terça-feira, a organização apelou aos membros do Conselho de Segurança da ONU para superar suas diferenças e tomar medidas necessárias para acabar com acabar com “as violações e crimes de genocídio que o regime sírio vem cometendo há mais de dois anos”.
ONU: Ban Ki-moon afirmou não poder deixar impune “um grave crime contra a Humanidade”.
Turquia: O chanceler Ahmet Davutoglu disse que participaria de uma coalizão internacional contra Assad se a ONU não conseguisse sanções para punir a Síria. Davutoglu classificou o ataque químico de um crime contra a humanidade. “Crime contra a humanidade não deve ficar sem resposta, o que precisa ser feito deve ser feito, é claro que a comunidade internacional enfrenta um teste” .
Rússia: Contra a intervenção. O chanceler Serguei Lavrov advertiu que os países ocidentais não têm provas de que o regime sírio esteja por trás do ataque químico. Para ele, o uso da força sem o aval do Conselho de Segurança é uma “violação rude da lei internacional”. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Alexander Lukashevich pediu à comunidade internacional prudência. “Tentativas de desconsiderar o Conselho de Segurança mais uma vez, criando desculpas artificiais sem embasamento para uma intervenção militar na região, vão produzir mais sofrimento na Síria e consequências catastróficas para outros países do Oriente Médio e Norte da África”, disse.
Irã: O governo iraniano, que apoia Assad, advertiu que a intervenção militar estrangeira poderia resultar em um conflito que se espalharia por toda a região. O Irã afirmou que os rebeldes estavam por trás do ataque químico e que o Ocidente estava usando-o como pretexto para intervir na Síria. “Queremos alertar fortemente contra qualquer ataque militar na Síria. Haverá definitivamente consequências perigosas para a região”, disse o porta-voz do Ministério do Exterior iraniano Abbas Araqchi.
China: A agência de notícias oficial da China comparou o cenário atual ao do período que antecedeu a Guerra do Iraque, cujas alegações americanas sobre a existência de armas de destruição em massa acabaram sendo falsas.