terça-feira, 28 de outubro de 2014

Mulher explica como Deus criou o pênis a partir de um bolinho de barro


Um Programa de Educação sexual sem canal Novo Tempo, de Jacareí, no Rio de Janeiro, protagonizou Uma cena curiosa na Televisão Brasileira: O Momento los Que Uma Médica descreve Como Deus térios Feito OS Órgãos Sexuais do Homem e da Mulher a Partir de um ' bolinho de barro '-. eA DESCRIÇÃO TEM detalhes Gráficos curiosos

O Programa, Sem Tabus, e Outros de Todos os da TV Novo Tempo, São CALCADOS NAS doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

A estatização dos desejos homossexuais

Ao imitar o casamento natural entre homem e mulher, o casamento gay, mais do que uma farsa, revela-se um retrocesso – ele põe em risco a própria liberdade do indivíduo ao induzir o Estado a policiar a vida íntima

José Maria e Silva
Um dia

Vivi a ilusão de que ser homem bastaria
Que o mundo masculino tudo me daria
Do que eu quisesse ter
Que nada
Minha porção mulher, que até então se resguardara
É a porção melhor que trago em mim agora
É que me faz viver.
Gilberto Gil, “Super-Homem, a Canção” (Álbum “Realce”, 1979)
“A cantora Daniela Mercury apresenta sua esposa e faz da união homossexual uma questão inadiável no Brasil.” Essa foi a manchete de capa da revista “Veja” da semana passada, que, na abertura da reportagem, reforça ainda mais a defesa do casamento gay e diz que sua discussão tornou-se “obrigatória” a partir da atitude da cantora. A despeito de se imaginar pós-moderníssima, essa capa de “Veja” me fez voltar 30 anos no tempo. A sorridente imagem de Daniela Mercury abraçada à sua “esposa” me lembrou um antigo samba de João Bosco e Aldir Blanc, responsáveis por alguns clássicos da música popular brasileira, como “O Bêbado e a Equilibrista”, de 1979, que se tornou uma espécie de hino da anistia na voz de Elis Regina. “A Nível de...” é o nome da música, que completa 31 anos: foi lançada em 1982, no álbum “Comissão de Frente”, de João Bosco, e conta a história de dois casais de amigos, cujos maridos, Vanderley e Odilon, “vão para o Maracanã todo domingo”, enquanto suas mulheres “se fazem companhia quando os maridos vão pro jogo”.
Uniões homossexuais como a de Daniela Mercury e sua “esposa” foram satirizadas há mais de 30 anos em música de João Bosco e Aldir Blanc, com os casais Vanderley e Odilon e Adelina e Yolanda, que no fim sofrem os mesmos problemas dos heterossexuais

Os dois casais estavam muito descontentes com a relação convencional, machista: marido no futebol, mulher na cozinha. No estádio, Vanderley e Odilon criticavam o casamento, “e o papo mostra”, diz Bosco & Blanc, “que o casamento anda uma b***a”.
Em casa não era diferente: Yolanda, “assim a nível de proposta”, também diz que “o casamento anda uma bosta” e Adelina não discorda. Então, os casais resolveram buscar uma solução e “estruturou-se um troca-troca: Odilon agarrou o Vanderley e Yolanda, ó na Adelina”. Os novos casais ficaram ainda mais unidos: Vanderley e Odilon montaram um restaurante natural, “cuja proposta é cada um come o que gosta”, enquanto Yolanda e A­de­lina para provar que “viver é um barato” fo­ram “fazer artesanato”. Não demorou muito e Odilon, com ciúmes, começou a dar sopapos no Vanderley e Adelina dava na cara de Yo­landa. “E o relacionamento continua a mes­ma bosta”, conclui João Bosco, numa interpretação magistral, especialmente a que faz só com o violão, ao vivo, em estilo bossa-novista.
“A Nível de...” é uma bem-humorada crítica de costumes, o que significa que o casamento gay – ainda que como prática privada, entre cidadãos livres, e não como política pública, imposta pelo Estado – já estava em discussão há três décadas, nos estertores do regime militar, especialmente entre as pessoas de melhor nível social, que sempre toleraram a relação homossexual. Não só no Rio de Janeiro e São Paulo, mas até mesmo em Estados como Goiás, sempre houve homossexuais assumidos ocupando postos de relevância social em universidades e no meio artístico, com incursões não tão veladas assim até mesmo na política. Por isso, é espantoso que a revista “Veja” trate o banal anúncio de ca­samento entre uma artista e uma jornalista – classes que sempre estiveram na vanguarda dos costumes – como se fosse algo revolucionário, digno da genuflexão de todos os brasileiros. Mesmo criticando a cantora por ter associado o anúncio do casamento ao caso Marco Feliciano, a matéria não deixa de ser ridícula ao começar com uma frase de Daniela Mercury às vésperas de anunciar seu casamento com a jornalista: “Seja o que Deus quiser, Malu”.

Porção mulher do homem

Até Caetano Veloso deve ter estranhado tanto drama. Afinal, em pleno regime militar, ele e Gilberto Gil já usavam brincos, vestiam saias, beijavam homens na boca e inspiravam outros artistas a fazerem o mesmo pelo país afora, inclusive em Goiás, onde o escritor Leo­nardo do Carmo deixou-se fotografar de saia, todo garboso. Ao contrário do que insiste em dizer a revista “Veja”, um artista sair do armário há muito deixou de ser ato de coragem – não passa de uma estratégia de publicidade. Em 1986, por exemplo, o roqueiro galã Paulo Ricardo já saía do armário para todo o Brasil ver, beijando Caetano Veloso na boca em pleno horário nobre da Rede Globo. Nada alimenta mais a carreira de um artista do que se declarar gay. Daniela Mercury, que sempre foi uma cantora de segundo escalão da MPB e andava musicalmente sumida desde que namorou Chico Buarque, agora dá a volta por cima como celebridade, ao anunciar seu casamento gay, que, obviamente, não choca mais ninguém. Hoje, isso é papo de crianças do ensino fundamental, que, aos 10 anos, já estão fazendo trabalho escolar sobre transexuais, sexo oral, sexo anal, tro­ca de casais e outros “temas transversais” recomendados pelo MEC, co­mo se viu recentemente numa es­cola de Con­tagem, em Mi­nas Ge­rais, com o apoio da Secre­taria de Edu­ca­ção do município.
A canção “A Nível de...”, de João Bosco e Aldir Blanc, é um contraponto a “Super-Homem — a Canção”, de Gilberto Gil, composta numa madrugada de março de 1979, na casa de Caetano no Rio, onde Gil estava de passagem a caminho dos Estados Unidos. Ele conta que se inspirou numa narrativa que Caetano fez do filme “Super-Homem”, que tinha acabado de estrear no cinema. E diz, taxativo, sobre a “porção mulher” de que fala a música: “Muita gente confundia essa música como apologia ao homossexualismo, e ela é o contrário. O que ela tem, de certa forma, é sem dúvida uma insinuação de androginia, um tema que me interessava muito na ocasião – me interessava revelar esse embricamento entre homem e mulher, o feminino como complementação do masculino e vice-versa, masculino e feminino como duas qualidades essenciais ao ser humano. Eu tinha feito ‘Pai e Mãe’ antes, já abordara a questão, mais explicitamente da posição de ver o filho como o resultado do pai e da mãe. Em “Superhomem – a Canção”, a idéia central é de que pai é mãe, ou seja, todo homem é mulher (e toda mulher é homem)”.

Não foi por acaso que “Su­per-Homem — a Canção” foi en­ten­dida com uma apologia ao homossexualismo. Entre muitos intelectuais de vanguarda da época, o homossexualismo se con­fundia com essa visão an­drógina exposta por Gilberto Gil. Ele era apresentado à sociedade não como o grito contestatório de um terceiro sexo, ou de uma miríade de sexos, como é hoje, mas como a superação do sexo meramente carnal. As fe­mi­nistas — então aliadas dos ho­mossexuais e não suas escravas, como iriam se tornar depois — viam no homossexualismo uma for­ma de combater a excessiva virilidade do homem, que, sem dúvida, está na raiz da violência. Achavam que se os homens pudessem chorar e mostrar o seu lado sensível (a sua “porção mu­lher”), o mundo seria um pouco melhor. Para isso, era preciso valorizar mais a alma que o corpo, ou seja, o masculino não devia ser determinado pelo pênis, nem o feminino pela vagina, pois isso era o que chamavam de “sexismo”. E toda a educação sexual que já começava a ser levada para as es­colas tinha esse propósito na época – superar o sexismo, que punha em conflagração pênis e vagina, para melhor realçar a alma humana, que possibilitava a comunhão de homens e mulheres.

Retrocesso sexista gay

Por isso, era impensável, naquela época, colocar no mesmo patamar o homossexual sensível, que extravasa com delicadeza a sua “porção mulher”, com o travesti violento de ponta de esquina, que encarna o que há de pior no feminino, exercitando a prostituição no fio da navalha. O travestismo, de um modo geral, é a síntese do que há de pior na natureza humana: ele reúne a tendência natural da mulher para violentar a si mesma com a tendência natural do homem para violentar o outro. Ou seja, faz justamente o contrário do que propõe “Super-Homem — a Canção”: o travesti, quase sempre, busca na natureza feminina a sua “distorção prostituta”, daí os trejeitos afetados, mas não abre mão de manter a “distorção primata” de sua natureza masculina, daí a agressividade à flor da pele, como a da célebre Madame Satã, que encanta os intelectuais. Mas, hoje, para o movimento gay, o travestismo — mesmo aquele que se prostitui nas ruas e se comporta de modo agressivo — deve ser socialmente valorizado e até apresentado para as crianças nas escolas como uma “orientação sexual” respeitável. É a volta do velho sexismo, promovido justamente por quem dizia combatê-lo — os gays e as feministas, suas escravas mentais.
Cada vez que o movimento gay se rende à ilimitada capacidade de invenção do desejo e acrescenta uma sigla a mais ao seu movimento, mais ele se torna sexista. O arcaico patriarcalismo, que impedia o menino de brincar de boneca e condenava a menina por brincar na rua, jamais foi tão sexista quanto essa cultura de gays e feministas a que somos submetidos hoje. As nefastas campanhas de prevenção da aids reduziram os homens a um pênis e as mulheres, a uma vagina. E o único diálogo possível entre esses seres estanques no próprio sexo é a camisinha. É possível que, em toda a história do mundo, salvo talvez entre os primatas, nunca tenhamos sido tão aviltados em nossa natureza humana, que perdeu qualquer aspiração à transcendência, para se reduzir ao sexo carnal perigosamente reconfigurado em laboratório. É como se a nossa alma tivesse abandonado o coração e o cérebro para entrincheirar-se no meio das pernas — sem razão nem sensibilidade. Isso é tão evidente que até a celebrada Daniela Mer­cury, mesmo se apresentando como uma espécie de vanguarda comportamental, chamou a sua nova companheira de “esposa”. Ora, Se a jornalista vai ser a “esposa”, então a cantora será o “marido” — e voltamos à velha dicotomia ho­mem/pênis, mulher/vagina (isto é, à sátira de Bosco & Blanc), justamente numa relação que só faz algum sentido se for para superá-la, ao menos em público.
Ao contrário do que a classe letrada tenta fazer crer, o casamento gay é um verdadeiro retrocesso. Ao invés de superar o casamento natural entre homem e mulher, ele tenta imitá-lo. Mas, ao se apresentar como matrimônio, o casamento gay se torna uma farsa, pois lhe falta para tanto não apenas o substrato biológico, mas também a necessidade social. Afinal, o matrimônio existe não para promover devaneios individuais, mas para garantir a reprodução da sociedade. Prova disso é que o matrimônio nunca amparou o amor romântico, pelo contrário, frequentemente se colocava, de modo pragmático, contra o romantismo do casal, aconselhando a mulher a escolher um homem que pudesse sustentá-la e aconselhando o homem a escolher uma mulher que pudesse lhe dar filhos e cuidar deles. É a fórmula do Dr. Simão Baca­mar­te ironizada por Machado de Assis, na obra-prima “O A­lienista”. Mas foi sobre essa fórmula, em que pese todos os seus defeitos, que se construiu o mun­do moderno. Sem a família tra­dicional, o Ocidente não teria alcançado o grande desenvolvimento social e econômico que alcançou, e o próprio indivíduo – como “sujeito de direitos”, para usar uma expressão tão cara à pós-modernidade – jamais teria alcançado o estatuto humano que o emancipou de condição de mero súdito apenso ao Estado.

Mulher não é gado

Em vez de pleitear o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, como quer o deputado do BBB (Jean Wyllys, do PSol-RJ), gays e feministas deviam denunciar o caráter retrógrado do matrimônio convencional, que precisa acompanhar a evolução dos costumes. Ainda hoje, mulheres e homens continuam casando como se fossem viver eternamente juntos — o que é altamente desejável, mas nem sempre é possível. Prova disso é que as mulheres, em sua esmagadora maioria, continuam adotando o sobrenome dos maridos — um resquício do patriarcalismo mais retrógrado que devia ser proibido por lei. Mulher não é gado do homem para ser marcada com seu nome, ainda que não mais com ferro e, sim, com tinta e papel. Os casamentos hoje não costumam durar dez anos e há mulheres que se casam legalmente duas, três vezes. Qual razão de se permitir essa prática arcaica, que não faz nenhum sentido diante da emancipação da mulher moderna e só aumenta a burocracia dos famigerados cartórios? É certo que o novo Código Civil — ridículo e insano como todas as leis contemporâneas — permite ao homem adotar o sobrenome da mulher. Mas al­guém conhece algum caso do gênero? Melhor era proibir de vez a mudança de nomes para qualquer dos cônjuges.
O casamento tradicional não foi feito para um homem e uma mulher em busca de amor romântico, mas para um pai e uma mãe poderem formar família, criando e educando filhos até sua idade adulta. Se os gays não fazem filhos naturalmente, qual o sentido de pleitearem o matrimônio com todos os direitos a ele inerentes? Os casais gays podem e devem ter o direito a formalizar contratos de união civil, algo já garantido há muito pelo direito brasileiro, mas não podem se arvorar a ser um casal tradicional, com direito a privilégios que só fazem sentido numa relação em que há filhos naturais que precisam de cuidados. É um absurdo a falida Previdência brasileira ser obrigada a amparar com pensão um homem gay, sem filhos, capaz de se sustentar, apenas porque ele se julga a “esposa” de seu falecido cônjuge. Em vez de estender aos gays esse abusivo privilégio, a sociedade precisa é tirá-lo das mulheres que se especializam em viver da pensão de ex-maridos mesmo quando não precisam disso.
Infelizmente, o direito de família seguiu o caminho inverso e, de um modo absolutamente esquizofrênico, junta o que há de pior nos dois mundos — o mundo do matrimônio tradicional entre o marido provedor e a mãe dona de casa e o mundo da mulher emancipada em que os filhos são criados por babás. Em vez de suprimir alguns antigos direitos legítimos das mulheres que, com sua emancipação, se tornaram privilégios, o direito de família fez o exatamente contrário — estendeu esses privilégios aos homens, forjando uma igualdade artificial entres os sexos e aumentando a possibilidade de divórcios litigiosos. Com isso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga anualmente milhares de casos envolvendo problemas de partilhas e pensões decorrentes de divórcio. Isso significa que esses processos não se resolvem nas instâncias inferiores e se arrastam nos tribunais, atulhando o Judiciário e acarretando dissabores para as partes litigantes, além de muito sofrimento para os filhos.

Policiais do desejo

Há diversos casos de mulheres sendo obrigadas pela Justiça a pagar pensão alimentícia ao ex-marido e, se o caso envolve a guarda dos filhos por parte do ex-marido, elas chegam a ser presas. Na cidade paulista de Taubaté, uma grávida de nove meses foi presa em maio de 2012 por ter atrasado o pagamento da pensão alimentícia do ex-marido, que ficara com a guarda de sua filha de 4 anos. Na época, o presidente da seccional da OAB em Taubaté, Aluísio Nobre, disse que a gravidez não é um impedimento para o cumprimento da ordem judicial de prisão e que o juiz pensou apenas na “sobrevida” da filha que estava esperando a pensão alimentícia. Ora, quem corre mais riscos: a criança que está sob a guarda do pai e apenas teve sua pensão atrasada ou a criança que pode até ser abortada num flagrante de prisão ou pode ficar, no mínimo, com sequelas psicológicas diante desse ato traumático envolvendo sua mãe?

Os casos de prisão de mães por falta de pagamento de pensão alimentícia já estão ficando corriqueiros. É preciso discutir a forma draconiana com que os juízes aplicam essa previsão legal. Muitos homens — e, agora, também mulheres — são atirados na cadeia sem nem mesmo ser ouvidos pelo juiz, apenas com base nas queixas do ex-cônjuge, muitas vezes movido pela raiva. Pai que não cuida do filho merece ser preso? Eu digo que nem deveria ter tido filho, mas, já que teve, não adianta transformá-lo num presidiário, como se não pagar pensão fosse o pior dos crimes num País que deixa soltos estupradores, assassinos e latrocidas. Além disso, pai que não presta dificilmente é preso por não pagar alimentos. Bandidos costumam ter filhos com mais de uma mulher e ai delas se ousarem reclamar da falta de pensão alimentícia: serão espancadas, ameaçadas de morte ou mortas. O pai que costuma ser preso é justamente aquele trabalhador honesto que tem dificuldade de pagar a pensão porque constituiu nova família e, ao se ver mandado pa­ra a cadeia, aí é que não consegue pagar mes­mo  pois o que seria para os filhos da antiga e da nova relação acaba indo para o bolso do advogado.
São essas mazelas do casamento tradicional — agravadas por leis esquizofrênicas — que esperam o novo casamento gay, cantado em prosa e verso pelos intelectuais. E, aí, os litígios judiciais na área do direito de família serão ainda mais difíceis de resolver, pois, em muitos casos, nem envolvem pais de carne e osso e, sim, sêmens anônimos de bancos de esperma. Os Estados Unidos já são pródigos em ações judiciais bizarras envolvendo essas pobres cobaias de laboratório, filhas tanto de casais homossexuais quanto de casais heterossexuais. O Brasil segue por esse caminho, com um agravante — como aqui o Estado é ainda mais gigantesco e invasivo, a saga do movimento gay no sentido de se apropriar do casamento tradicional representa um perigo para toda a sociedade. Como o casamento gay não se sustenta na necessidade concreta de reprodução social, como o antigo matrimônio, e, sim, nos desejos subjetivos de indivíduos sexualmente cambiantes, ao querer transformá-los em direitos garantidos por lei, o movimento gay coloca em risco a própria liberdade — pois o Estado será chamado não apenas para proteger a família concreta, mas para policiar a concretização dos desejos, estatizando perigosamente a intimidade.

"Não há nenhum Deus. Sou ateu", afirma o cientista britânico Stephen Hawking

Stephen Hawking, com esclerose lateral amiotrófica, é dos mais notáveis pensadores da atualidade. Em entrevista ao diário espanhol El Mundo voltou a descartar a possibilidade de existência de Deus. 

Se dúvidas restassem, Stephen Hawking cortou-as definitivamente pela raiz: “Não há nenhum Deus. Sou ateu. A religião crê nos milagres, mas estes não são compatíveis com a Ciência”.

A posição, clara e sem margem para dúvidas, foi dada na entrevista que o jornal espanhol El Mundo publica este domingo. Nela, o cientista britânico voltou a descartar a possibilidade de Deus ser o criador do Universo, ao contrário do que aparentemente chegara a defender. “No passado, antes de entendermos a Ciência, era lógico crer que Deus criou o Universo. Mas agora a ciência oferece uma explicação mais convincente. O que quis dizer quando disse que conheceríamos a ´mente de Deus’ era que compreenderíamos tudo aquilo de que Deus seria capaz se existisse. Mas não há nenhum Deus”.

De resto, o autor do célebre Breve História do Tempo, sobre os limites do nosso conhecimento da astrofísica, da natureza do tempo e do Universo, mostra-se dono de uma “fé inquebrantável” no poder da Ciência para desvendar os mistérios do Universo. “Creio que conseguiremos entender a origem da estrutura do universo. Aliás, estamos perto de conseguir este objetivo. Na minha opinião, não há nenhum aspecto da realidade fora do alcance da mente humana”, declarou.

Nesta entrevista - dada numa altura em que Stephen Hawking viajou até à ilha de Tenerife, nas Canárias, para participar num congresso de seis dias dedicado à astronomia – houve lugar a perguntas sobre a pertinência do investimento de verbas tão avultadas no envio de astronautas ao espaço. Hawking disse não ter dúvidas: “A exploração espacial impulsionou e continuará a impulsionar grandes avanços científicos e tecnológicos”. E poderá, de resto, representar um seguro de vida para a espécie humana, ou seja, “poderá evitar o desaparecimento da Humanidade graças à colonização de outros planetas”.

Questionado quanto aos cortes no financiamento à investigação científica, a que Espanha - mas também Portugal - tem assistido, o astrofísico sublinhou que Espanha “precisa de licenciados com formação científica para garantir o seu desenvolvimento econômico”.

“Não se pode incentivar os jovens a seguir carreiras científicas com cortes no campo da investigação”, insistiu.

Pastor faz sucesso na internet com discursos humorados sobre comportamento dos fiéis

'Aos 13 anos, não sabia se era hétero e queria testar', diz Brendon Urie.
Após enfrentar grupo cristão homofóbico nos EUA, banda toca no Brasil.

"O amor não é uma escolha", canta Brendon Urie, do Panic! At the Disco, em "Girls/Girls/Boys". Letras como esta, sobre bissexualidade, renderam briga com a ig
reja cristã extremista Westboro, nos EUA. Fiéis homofóbicos convocaram protesto em julho. O cantor foi esperto: prometeu doar US$ 20 a uma organização LGBT a cada fundamentalista que aparecesse. O protesto ficou vazio. "Espero que a banda leve luz ao tema da aceitação", diz, em entrevista ao G1, antes de shows no Brasil, em outubro, em Belo Horizonte (18) e Brasília (19), no festival Circuito Banco do Brasil.

"Girls/girls/boys" rendeu perguntas sobre sexualidade. Em julho, Brandon disse ao site PrideSource que é hétero, mas já teve experiências homossexuais. "Eu queria entender quem era", explica ao G1. "Não fiquei obcecado por isso, sabe? Tenho amigos gays e hétero, não importa."

Brendon se importa mais com a primeira turnê como único membro original da banda. Em 2009, Ryan Ross e Jon Walker saíram para formar o Young Veins. Em 2013, o baterista Spencer Smith tirou férias para se tratar de dependência química. Brendon já pensa em um novo disco. Será um trabalho solo ou do Panic! At the Disco? "Ainda não decidi...".

G1 - Na turnê você canta 'This is gospel', do disco novo, que escreveu sobre Spencer. Como é tocar essa sem ele ao seu lado?
Brendon Urie - É tão difícil quanto foi escrever. Quando fiz a música, estava sozinho no meu quarto, e não tinha certeza se deveria mostrar para alguém. É muito pessoal, sobre nossa amizade. Então eu mostrei para pessoas mais íntimas, meu empresário, e todos amaram. Isso me fez recuperar a confiança em compartilhar e ser mais honesto. Sempre que toco é um momento especial. Quando os fãs cantam de volta para mim, é lindo.

G1 - O que você pensou quando viu que ia haver um protesto da Westboro Church e porque decidiu reagir daquela forma?
Brendon Urie - Eles são engraçados. São como crianças pequenas. Você os deixa fazer birra, ficar esbravejando entre eles, sendo bundões. Mas não sou um cara negativo. Sou o cara que ri dessas coisas. Queria que eles soubessem que não podem me provocar assim. Se eles quiserem ir ao show, tudo bem, vamos continuar mesmo jeito. Vamos defender as causas em que sempre acreditamos, e eles não podem mudar esse fato.

G1 - Você é de família mórmon, mas abandonou a religião. O que você gostaria de passar aos fãs em relação à intolerância religiosa?
Brendon Urie - Toda intolerância me entristece, não só religiosa. Deixe que as pessoas façam o que querem. Se não machucam ninguém, como pode ser ruim? Aprendemos com a diversidade. Não quero calar nenhuma religião, quero aprender com elas. Gosto de fazer perguntas, e muitas religiões têm um problema com isso. Por isso saí da igreja mórmon. Mas minha família toda ainda é muito religiosa. Acho ótimo que ainda nos amamos e nos respeitamos, é um bom exemplo de como o mundo pode ser, tolerante a amoroso.

G1 - O protesto por homofobia tem a ver com o fato de que você escreveu a música “Girls/girls/boys”, com o verso 'o amor não é uma escolha'. Por que fez essa música?
Brendon Urie - Esse verso resume mesmo toda a música. Eu acredito nisso. Não acho que garotos com 13 ou 14 anos, sendo estranhos como são, já provavelmente sofrendo bullying, escolheriam apanhar mais ainda. Não é uma escolha. Existem pessoas gays e hétero, você não vai controlar isso. É maravilhoso aceitar as pessoas como elas são.

G1 - Em entrevista recente você falou de experiências homossexuais. Por que falar sobre isso agora?
Brendon Urie - Decidi falar pois começaram a perguntar, por causa de “Girls/girls/boys”. Sempre fomos uma banda aberta e aceitamos todas os aspectos da vida. Para mim, nunca é problema ser honesto. Se me perguntam se tive uma experiência gay, digo que sim. Quando eu tinha 13, 14 anos, eu não sabia se era gay ou hétero. Sentia muitas emoções, muitos hormônios, estava com tesão (risos). Eu queria entender quem era e testar algumas coisas para dizer "isso não é para mim". Não significa que eu fiquei obcecado por isso, sabe? Tenho amigos gays e hétero, não importa. Espero que a banda leve uma luz a tema da aceitação.

G1 - No show há poucas do álbum 'Pretty. Odd' (2008), geralmente só 'Nine in the afternoon'. Este disco já mostrava uma banda dividida? Você gosta menos dele hoje?
Brendon Urie - Não. Tenho orgulho deste disco. Assim como cada um dos discos do Panic! At the Disco. É o mais perto que cheguei de ter filhos. Mas as músicas do segundo são mais lentas, experimentais. Acho que é melhor para ouvir no fone de ouvido, em um quarto escuro, fumando maconha. Mas adoro tocar “Nine in the afternoon”, é uma das minhas preferidas.

G1 - Você acha que ter sido ligado ao emo, uma onda que acabou sumindo, foi ruim para a história da banda?
Brendon Urie - Foi ótimo. Adoro ser ligado a todos os gêneros. Nunca nos considerei emo, mas muitos garotos sim, pois nos ligavam ao Fall Out Boy. Isso nos deixou mostrar o que podíamos fazer, que tipo de banda éramos. Ser rotulado de qualquer coisa - emo, rock, pop, alternativo - é legal, pois mostra que as pessoas ainda estão te dando atenção.

Se Deus conhece nossas necessidades, por que Ele nos manda orar?

A maioria de nós não gosta de se humilhar. Eu, pelo menos, não gosto. E oração é um ato de humildade. Oração é um ato de fraqueza. Quando oramos, admitimos a Deus que precisamos desesperadamente de ajuda. Que somos fracos, necessitados, e não temos o controle de todas as coisas. Que não somos autossuficientes.

Mas Deus se grada desse ato de humildade. Então, em 1 Pedro 5.6-7, ele nos diz:

Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

Nós nos humilhamos “sob a poderosa mão de Deus”. Em outras palavras, a oração reconhece que Deus é soberano e controla todas as coisas. Nos curvamos perante sua soberania. Reconhecemos que Deus governa com sua mão poderosa e que não podemos controlar qualquer coisa em nós mesmos.

A oração aguarda pelo “tempo oportuno” para que Deus nos exalte. Esperar por Deus é humilhante porque, novamente, reconhecemos que não podemos mudar qualquer coisa e precisamos esperar que Deus mude. Precisamos esperar pacientemente por Aquele que conhece o fim e o começo de todas as coisas, que é infinitamente sábio e sabe o tempo absolutamente perfeito de vir nos resgatar ou suprir nossas necessidades. Ele sabe a hora perfeita de responder nossas orações. Nossa aflição não vai demorar um segundo além do que Ele determinar.

Deus nos diz para lançar sobre ele as nossas ansiedades. Por que precisamos contar a Deus as nossas aflições quando ele já as conhece? Por que pedir é um ato de humildade, e como Deus resiste ao orgulhoso mas dá graça ao humilde (1 Pedro 5.5), a oração nos coloca na posição de receber graça. Deus deseja tanto nos conceder graça que nos conta qual é a melhor forma de a recebermos!

Deus nos diz para lançar nossas ansiedades sobre ele “porque ele tem cuidado de vós”. Quando oramos, é importante nos lembrarmos que Deus, o criador das galáxias, o sustentador do céu e da terra, está atento a nós – individualmente. Eu costumava pensar que Deus estava tão ocupado governando o universo que não teria tempo para as minhas necessidades particulares. Mas descobri que Deus ama e se preocupa profundamente com seus filhos individualmente. Ele nos conhece pelo nome. Ele contou cada fio de cabelo em nossas cabeças. Então ore porque Deus cuida de você, de duas ansiedades e necessidades. Se ele alimenta as aves do campo e os pássaros no céu, quanto mais não cuidará de seus filhos comprados com sangue?

Não seja orgulhoso. Não banque o valentão que enfrenta a vida sozinho. Se humilhe sob a poderosa mão do Todo Poderoso, que é misericordioso, generoso e pronto a derramar sua graça. Lance sobre ele suas ansiedades e ele te exaltará em tempo oportuno.

Confira os Famosos Convertidos

Daniel Diau 
Sergipano, sucesso na banda Calcinha Preta por mais de 10 anos e agora abandonou o público forrozeiro. Daniel Diau, hoje pertence à igreja Evangélica Pentecostal, mesma igreja de sua esposa Roberta. Todos os integrantes da banda Calcinha Preta apóiam sua decisão e desejam boa sorte a Diau ”, diz a assessora do grupo. Desde que Daniel se ausentou, surgiram diversos boatos, a verdade é que Daniel se converteu há mais de um ano e agora vai se dedicar a sua religião. O cantor acabou de gravar um cd gospel, intitulado “Verdadeiro Amigo”, com a participação de músicos conhecidos no meio forrozeiro, como Gilson Batata, Petta e Roberto César.
Solange Almeida
Estrela do forró deve deixar a banda Aviões do Forró. Solange Almeida, conhecida por "Solanja", que se converteu recentemente e agora é membro da Igreja Assembléia de Deus. O site da igreja transmitiu ao vivo a aceitação da cantora a Jesus. "O Senhor é poderoso, podem aplaudir, eu estou todo arrepiado", dizia o pastor ao anunciar a presença da cantora."Deus tem um propósito na vida de cada um de nós. Tenho uma família maravilhosa, o amor e carinho de todos. Estou me sentindo completa e mais forte porque sinto a presença de Deus na minha vida", disse a cantora em seu blog. A vocalista forrozeira estreou seu novo estilo. Cerca de 10 mil pessoas estiveram presentes no grande Santuário Canaã em Fortaleza-CE, e assistiram pela primeira vez a apresentação da cantora do Aviões do Forró cantando louvor. A evangélica mostrou toda segurança e tirou de letra a música.
Kaká 
Nasceu num lar evangélico. Seus pais já eram convertidos e ele cresceu na presença do Senhor. A conversão aconteceu a partir do seu batismo, quando começou a ter um relacionamento de Pai e filho com Deus. Quando foi batizado em 94, aconteceu alguma coisa sobrenatural. Kaká explica que Depois daquela experiência ficou mais próximo de Deus, mais sintonizado com Ele. Casou-se com Caroline Celico que não era evangélica mas hoje é pastora da Igreja Renascer e irá abrir uma igreja em Madri.
Lúcio Flávio
Jogador do Bayern de Munique, converteu-se há sete ano. Através de sua esposa conheceu o Evangelho. Freqüenta a Igreja Batista do Jardim Botânico. O carro que dirige e que é propriedade do clube, está adornado com um adesivo: "Jesus Te Ama". A direção do clube, incluindo um dos executivos, Uli Hoeness, não se incomoda com isso. Para eles, os evangélicos são atletas profissionais modelos. Lúcio comemora seus gols retirando a camisa do time e mostrando uma camiseta branca com a frase "Jesus Te Ama" que vestia sob a camisa oficial.
Zé Roberto
Considerado por Zagallo, um dos mais importantes jogadores no esquema tático, títular durante quatro anos no poderoso Bayern de Munique, um dos clubes mais ricos do mundo, Zé Roberto é o camisa 11 da Seleção Brasileira na Copa da Alemanha. Aos 31 anos, o paulistano que começou a sua carreira na Portuguesa de Desportos, jogou também no Real Madrid, no Bayern Leverkusen. Já frequentava algumas igrejas no Brasil mas não tinha nenhum compromisso. Depois que começou a frequentar uma igreja na Alemanha, há seis anos atrás converteu-se ao evangelho.
Fat Family
A primeira convertida foi a caçula Deise, que diz que já conhecia a Palavra há oito anos, antes de toda a família tomar a decisão de aceitar a Jesus. A cantora revela que a conversão dos irmãos ocorreu de forma especial, após um período longo de oração. Na opinião dela, foi uma clara evidência da fidelidade de Deus em torno de suas promessas. “Comecei a falar do Evangelho aos poucos. Mas teve um dia que não teve jeito. Foi quando um amigo e eu combinamos de fazer um culto e convidamos todos de casa para participar. Foi uma experiência tremenda, que acabou durando o dia inteiro. Todos aceitaram ao Senhor. Isso mostra que Deus é fiel”, regozija-se.
Sarah SheevaPrimogênita do casal Baby do Brasil e Pepeu Gomes, era uma jovem que não conseguia ficar três dias sem ter uma relação sexual. Sarah na época com 25 anos de idade, era ninfomaníaca. Mas isso faz 10 anos. Na época, ao lado das irmãs Nana Shara e Zabelê, ela integrava a banda SNZ. Durante um dos ensaios do grupo, um músico começou a ter um surto que, segundo ela, era a possessão de um espírito maligno. Nervosa com a cena do colega, que se debatia e proferia palavras agressivas, Sarah Sheeva se trancou no quarto e começou a orar. Nessa hora, ela garante que sua vida mudou. “Aconteceu uma coisa muito louca, sobrenatural. Comecei a orar, a falar com Deus. Na minha ignorância, dentro do meu quarto, de repente, senti uma presença forte, que era Deus. Cai no chão, me prostei e ali me converti”, lembra ela. Na época, Baby Consuelo não aceitou a decisão de Sarah e ficou dois anos sem falar com a filha. Mais tarde também se converteu. Desde então, ela passou a freqüentar uma igreja evangélica em Copacabana, no Rio. Estudou as escrituras, leu e releu a Bíblia, e se converteu em missionária. Sarah mora no Rio com a filha de 16 anos, Ranaah Sheeva, que também é música. A filha de Pepeu Gomes vive de dar palestras como missionária pelo país afora e da venda de seus CDs de música Gospel.
Baby do BrasilAntiga Baby Consuelo, não só virou evangélica como abriu uma igreja. A sede do Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome do Senhor Jesus Cristo ficava em Botafogo, no prédio onde a cantora tinha montado uma gravadora. Ela cantora chegou ao Protestantismo após circular por várias religiões. Baby prometia protagonizar curas e até reverter homossexualidade em seus cultos.
Xanddy e Carla Perez
A baiana Carla Perez fez sucesso nos anos 90 dançando no “É o Tchan”, apresentando programas de televisão e posando para revistas masculinas, abriu mão da fama e agora, casada com o também evangélico Xande, mãe de dois filhos, Carla se dedica a projetos infantis e segue paralelamente uma carreira no meio gospel. Ficaram famosos e se conheceram por intermédio do axé. Freqüentam a igreja juntos, desde 2006, em Salvador. O casal se aproximou da religião quando o cantor foi convidado para participar da gravação de um DVD de uma cantora gospel.
Régis DaneseO cantor da música “Faz um Milagre em Mim”, ex-pagodeiro Régis Danese tem 35 anos, cantou e tocou por cinco anos no conjunto de pagode "Só Pra Contrariar" de Alexandre Pires e, na virada do milênio, entregou-se a Deus, largou tudo o que fazia e começou a louvar. Há quatro anos, Danese se converteu ao Evangelho por intermédio de um amigo, o também cantor Vandinho, que curiosamente era ministro de louvor de uma Igreja Quadrangular em Uberlândia (MG) e cantava no grupo de pagode: “Ele ficou durante anos no conjunto e sempre manteve uma postura diferente da nossa, mostrando seu caráter de homem de Deus. Certo dia, quando eu passava por um grave problema no meu casamento, ele me falou de Jesus. Recebi aquela palavra e acreditei”, lembra o compositor. A partir dali, Danese abandonou a carreira secular e passou a conviver com diversos problemas financeiros, até o milagre da multiplicação de CDs acontecer.
Lázaro
Ex integrante da banda de axé Olodum 41 anos rendeu-se a Deus. Depois de viver momentos de fama passou por momentos de fracassos, onde o mesmo tornou-se viciado em maconha e cocaína, ocasião em que um crente pregou evangelho a ele. Agora convertido congrega na Igreja Batista Lírio dos Vales em Salvador. Toda família do cantor era do candomblé mas depois da sua conversão perceberam as mudanças em sua vida e hoje estão todos freqüentando a igreja.
Rodolfo AbrantesEx vocalista de uma das maiores bandas de rock dos anos 90, o Raimundos, Rodolfo se converteu ao Protestantismo deixando seus companheiros. A banda, que ainda curtia a repercussão de sucessos como A Mais Pedida, Me lambe e Mulher de Fases, perdeu o líder, que começou a freqüentar a Igreja Bola de Neve.Ele se converteu por influência da mulher, que fazia cultos evangélicos na sua casa. Rodolfo voltou aos palcos com bandas gospel, cantando um “rock do Senhor”, mas não emplacou muitos sucessos.
Sula Miranda
O começo de carreira de Suely Brito de Miranda, foi no grupo As Mirandas, junto com a irmã, Maria Odete Miranda, mais conhecida pelo público como Gretchen. Em outubro de 1986, lançou o seu primeiro disco e, em poucos dias, vendeu mais de 250 mil cópias, ganhando aí o título de Rainha dos Caminhoneiros, além de colher os frutos de um intenso trabalho. Casada há dois anos e meio, evangélica há quatro, decidiu sair da mídia e viver exclusivamente para sua família. Convertida na Igreja Universal do Reino de Deus, Sula resistia fortemente à decisão de nunca mais voltar a cantar mas, ‘por um pedido de Deus’, ela voltou atrás e lança, no próximo dia 14, no stand da Gravadora Line Records na Expocristã, em São Paulo, o seu primeiro CD gospel: "Não vou cantar para satisfazer o meu ego. Vou cantar para honrar e glorificar Deus", explica a artista, que não pretende voltar à exaustiva rotina de divulgação e shows: "Tenho consciência da minha história. Sei que vão surgir convites, e, se eu e minha gravadora julgarmos interessantes, com muito prazer atenderemos aos pedidos".
Heloisa PerisseAtriz comediante, mais conhecida pelo programa sob nova direção Heloísa Perissé, 37 anos, uma das artistas mais queridas da TV brasileira. Começou a fazer sucesso na extinta Escolinha do professor Raimundo, é o avesso da desmiolada Tati. Desde que se converteu ao Evangelho, em 1999, a atriz incorporou à agenda diária uma rotina espiritual, que inclui leitura bíblica e orações. “A Bíblia é meu livro de cabeceira. E não saio de casa sem orar”, garante. Atualmente, a atriz freqüenta a Igreja Presbiteriana da Gávea, bairro da zona sul carioca, onde mora. Divide o tempo entre a família e o teatro.Wanderley CardosoO cantor Wanderley Cardoso recebeu o título de O Bom Rapaz na década de 60, com o movimento da Jovem Guarda. O mesmo movimento que lhe proporcionou sucesso e fama e o reconhecimento do público como um dos ícones da Jovem Guarda. Mas o tempo passou e com ele, a oportunidade de Wanderley continuar nas paradas de sucesso. Com isso, veio a depressão, a tentativa de suicídio, a busca por uma paz interior que não podia ser preenchida por nada. Nesse período difícil de sua vida conheceu Jesus e sua vida nunca mais foi a mesma. Hoje com 57 anos de idade e 37 de carreira, está casado há dois anos com Day Gihanniny, que trabalha como sua representante e com quem tem um filho, Wanderley Cardoso Jr., que está completando três meses. E a partir daí, uma nova etapa começou para o cantor. Depois de frequentar algumas igrejas evangélicas, Wanderley resolveu aceitar o convite da gravadora Top Gospel para fazer o CD evangélico Agora sou feliz. O CD está sendo sucesso de público e já vendeu quase 200 mil cópias.
Nelson NedO cantor Nelson Ned, tinha uma vida desregrada e promíscua nos seus tempos de apogeu da música popular brasileira. Famosíssimo, Nelson era figurinha fácil em festivais, programas de auditório e shows no Brasil e no exterior, e colecionou discos de ouro e de platina. Depois de idas e vindas da igreja, firmou-se no Evangelho há cerca de dez anos, e desde então caiu no gosto de uma fatia do público crente. “Às vezes, o assédio é tão grande que não dá nem para ir à igreja”, comenta. Embora não tenha renunciado à sua carreira secular, que já dura mais de três décadas, Ned gravou diversas composições de conteúdo cristão e testemunhal, como Minha vida agora é outra, que fala, de maneira bem-humorada, da sua experiência com Deus. Um dos versos diz: “Eu andava mais perdido que cachorro em procissão”, numa referência aos tempos mundanos. “Agora, vivo para Jesus”, resume o artista.
Luiza ToméAtriz, conta que a fé salvou seu casamento. Ela é inquieta, não pára um minuto. Cuida do marido, o empresário Adriano Facchini, com quem acaba de completar 15 anos de união, dos filhos Bruno, Luigi e Adriana, que ainda exigem muito a sua presença, e trabalha na Rede Record, onde tem contrato até 2010. Além da harmonia familiar e da satisfação profissional, Luiza descobriu uma nova religião. Há dois anos e meio, freqüenta, com o marido e os filhos, a Igreja Batista Palavra Viva. E, desde então, assegura que tudo mudou para melhor.
Acelino FreitasMais conhecido como Popó, 29 anos, é considerado o melhor lutador de boxe da atualidade em todas as categorias, com o maior índice de nocautes por lutas no mundo. Quando está no ringue, Popó é o centro das atenções, mas fora de lá, ele é um homem simples e muito sorridente. Em julho de 2003 estava lutando nos Estados Unidos e um grupo de amigos o convidou para ir num culto onde estaria se apresentando Magno Malta, foi onde começou a ouvir de Deus. Separado de sua esposa Eliana, aceitou ao convite dela para assistir um culto do pastor que tinha o escritório no mesmo prédio onde ela trabalhava. Foi nesse culto que se converteram, chamado tarde da benção. Conheceram Jesus juntos e hoje estão firmes na fé e batizados na Igreja Caminho das Águas, em Salvador. Feliz por ser nova criatura em Cristo, ter tido o casamento restaurado e com a notícia da gravidez de sua esposa de seu segundo filho, o lutador faz planos futuros. “Estou torcendo para ser uma menina”, disse o campeão mundial de boxe, que também é pai de Rafael, Igor, Iago, Juan e Gustavo, frutos de relacionamentos anteriores.
Chris DuránO jovem cantor Chris Durán tinha tudo que a fama podia lhe proporcionar: dinheiro, prestígio, mulheres Chegou a ser considerado o sucessor de Julio Iglesias pela crítica e pela imprensa. Mas depois dos shows e da euforia dos programas de auditório, um profundo vazio tomava conta do seu coração. Em 2001 sofreu grave acidente de carro no Chile onde chegou a ficar de cadeira de rodas. Foi nessa ocasião, onde o cantor encontrava-se debilitado, que assistiu pela tv um programa evangélico do Benny Hinn que falava sobre a cura dos paralíticos. Na cama do hospital, Chris entregou-se ao Senhor, prometendo usar o seu talento apenas para a sua obra, decidiu procurar uma igreja e viver para Deus. Depois de convertido, conheceu Poliane num de seus shows, também evangélica, com quem se casou. Após sua conversão, Chris Durán ministra por todo o Brasil louvando e adorando o Senhor.
Valéria ValenssaEx mulata globeleza, estava 10 quilos acima do peso, fez lipoaspiração, colocou próteses. Perdeu os 10 quilos em apenas dois meses mas foi substituída. Caiu em profunda depressão e procurou uma igreja. Hoje, aos 37 anos e longe da folia, tornou-se evangélica dedica-se ao marido, Hans Donner, e aos dois filhos. E, desde julho deste ano, dá seu testemunho em um templo da Igreja Universal do Reino de Deus no Rio de Janeiro.
Mara Maravilha
Mara, desde pequena, apresenta programas para crianças. Porém, a vida da cantora e apresentadora não era perfeita e foi em um momento de angústia e problemas de saúde que ela “conheceu Jesus”. Mara, segundo ela mesma conta, estava doente e, atrás de um alívio, foi à igreja. “Tudo o que o pastor falava coincidia com a minha vida”, disse, na época, em seu site pessoal. Hoje, Mara é famosa cantora gospel e já gravou muitos CDs “para Jesus”.
Gretchen
Maria Odete Brito de Miranda, ex dançarina mais conhecida como Gretchen explorava seu corpo para fazer sucesso. A rainha do rebolado, porém, em certa altura de sua vida, encontrou Jesus. Ela andou nos trilhos nos primeiros anos, mas depois, ainda na igreja, posou nua duas vezes – em uma delas, estava grávida – e fez filme pornô. Gretchen se diz evangélica por freqüentar a Igreja Sara Nossa Terra. Na sua avaliação, não há sinal de decadência, sua carreira vai bem. Lançará o DVD "Ploc 80's 2", que teve sua participação em festa com ícones dos anos 80, fez até uma versão evangélica do "Melô do Piripipi" (1982), em que cantava "Jesus é rei, ôôô"..Gretchen disse que os pastores "não concordam, não aceitam" seus ensaios de nudez, mas "não a julgam nem a proíbem de entrar na igreja". Ela falou ainda que foi muito assediada por políticos com propostas de receber um apartamento em Brasília em troca de sexo.
Joana Prado e Victor BelfortFicou conhecida na mídia pela sua personagem sensual, Feiticeira, na Rede Bandeirantes. Mas agora, com 32 anos e maturidade, ela mostra que é uma mulher virtuosa e apaixonada por Jesus. Joana já tem cinco anos de conversão.
Eu aceitei Jesus no final de 2003. Graças a Deus foi pelo amor. Sempre tive curiosidade sobre Deus, indo primeiro na igreja católica, depois em centro Kardecista e então na evangélica.
Regininha Poltergeist
Regininha despontou para fama fazendo o papel de uma santa que curava as pessoas por intermédio do sexo na peça Santa Clara Poltergeist. Após isso, fez vários ensaios sem roupa, um programa erótico, o Puro Êxtase, e alguns filmes pornôs. Mas, no começo de 2009, a Bola de Neve mostrou o caminho para Regininha, que agora é evangélica.
Monique Evans
Monique Evans foi, por muito tempo, a apresentadora do programa erótico Noite Afora, da Rede TV!. O trabalho virou problema, porém, quando ela teve que levá-lo em paralelo com a igreja preferida dos famosos, Bola de Neve.Em um culto, ela anunciou aos fiéis presentes que estava deixando o programa.
Alexandre FrotaFrota começou a carreira como ator de novelas do Globo na metade dos anos 80. Anos se passaram, até que ele fez seu primeiro ensaio erótico com outro homem e vestido de marinheiro, então um filme pornô, depois um filme com travesti e por aí vai. Depois de incontáveis obras pornográficas, como Invadindo a Retaguarda, ele diz ter se despedido do ramo com A Última F**a de Frota no Pornô e virou seguidor da Bola de Neve.
Marcelinho Carioca
Marcelinho Carioca começou nas categorias de base do Flamengo, mas atingiu a fama no Corinthians. O jogador, no meio de sua carreira, descobriu a palavra do senhor e, a partir daí, é evangélico fervoroso.O atleta até tentou levar paralelamente a carreira de futebolista e a de cantor gospel, mas acabou desistindo da música no meio do caminho.
WaguinhoAtravés da esposa, que já freqüentava uma igreja evangélica em 2000 Waguinho, ex integrante de um dos mais conceituados grupos de pagode, decidiu largar tudo e se converter ao Evangelho. O ex-pagodeiro, buscava várias tentativas para largar o vício do álcool e das drogas, nas outras religiões as quais foi adepto. Era uma vida cheia de bens materiais, mas uma vida infeliz. “A minha esposa não desistiu de mim. Enquanto eu estava me prostituindo, me drogando pelo mundo, ela estava orando, lutando pela minha vida”, conta Waguinho. Visitou favelas, presídios e coleciona histórias de conversões por intermédio do seu samba pagode. “Já vi bandidos numa favela serem tocados por Deus por meio do samba. É um ritmo popular.” Sempre usando letra fácil – seus maiores hits são “Dono da Boca” e “Pão com Jesus” –, Waguinho, quando não está em viagem se apresentando, está trabalhando em uma clínica de recuperação na Baixada Fluminense. Após sua conversão, largou o visual “malandro” e se tornou um homem de Deus com direito a terno e gravata, sem deixar sua paixão pelo samba e pagode.
Rafael Ilha Pereira
Ex-integrante do grupo Polegar, experimentou o sucesso entre o público adolescente nos anos 80. Em 1991 o rapaz foi ao fundo do poço depois que saiu da banda. Tornou-se viciado em drogas, afundando-se no crack. Chegou a ser preso por tráfico – no que ele jura ter sido uma armação – e até por roubo. Virou um farrapo humano e causou comoção ao aparecer, pateticamente, em programas de auditório, contando seu drama. “Mas Jesus me tirou daquela”, testemunha o rapaz, hoje com 29 anos. Após passar um período em centros de recuperação para narcodependentes, Rafael voltou à vida. Desde então, é entre os evangélicos que ele tenta recuperar a fama perdida – só que, agora, com outros objetivos: “Eu uso a minha notoriedade para ganhar almas para o Senhor e combater o uso de drogas”, apregoa. Para não ficar apenas no discurso, Rafael está mobilizando recursos para a instalação de uma clínica para viciados em Itapecirica da Serra, na Grande São Paulo. O cantor já gravou um CD de título sugestivo – Eu não sabia viver – e trabalha outro, pela Maravilha Music, a ser lançado.Gisele Fraga
Atriz, cujos pais, já falecidos, eram evangélicos – a mãe presbiteriana e o pai batista. Ela se afastou da religião na juventude e diz ter cometido muitos erros na ânsia de "curtir a vida". Separada e sem filhos, afirma que a fé a deixou pronta para procurar um homem digno e para lutar pela realização profissional como atriz, já que está com dificuldades para conseguir trabalho. Conta ter sido tocada pelo Evangelho durante uma viagem com amigos à Espanha, em 1998. Estava hospedada na mesma casa que Monique Evans e ficou intrigada com o interesse da amiga pela Bíblia. Na volta ao Brasil, foi levada por Monique à igreja.
Assíria NascimentoNasceu no Paraná e residiu por 18 anos nos Estados Unidos da América, onde cursou Teologia e Psicologia. Lá, foi solista em coro de igreja evangélica.De volta ao Brasil, em 1994, casou com Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Atualmente, além de cantora, é ministra da Igreja Batista. Foi indicada ao o maior prêmio gospel internacional, o Dove Awards, em evento realizado em 5 de abril de 2006, em Nashville, no Tennessee, com o CD "Brillas", na categoria "Álbum espanhol do ano" e que contou com a participação de Pelé.Assíria tem três filhos: Gemina, do primeiro casamento, e os gêmeos Celeste e Joshua, que nasceram da união com Pelé.
Dedé Santana
Humorista famoso pelo atuação nos "Trapalões" ao lado de Didi, criado na igreja católica, passou também pelo kardecismo, mas diz que, apesar da fama e do dinheiro, vivia deprimido e sentia um "vazio existencial". Desde que se tornou evangélico, há oito anos, já percorreu quase mil cidades para levar a palavra de Deus. Converteu-se após ter sido visitado por pastores em um hospital, onde estava tratando de problemas cardíacos. Os pastores foram levados por seu filho Átila, que consumia drogas e largou o vício depois de entrar para os Atletas de Cristo.
Íris Abravanel
Mulher do apresentador Silvio Santos, de formação católica, ingressou em 1998 em um grupo de estudos bíblicos e levou as quatro filhas. Hoje, depois de passarem pela Renascer em Cristo, todas pertencem à mesma igreja. Uma das filhas, Patrícia Abravanel, fez um discurso religioso após ter sido seqüestrada, no ano passado. A fé de Íris provocou desentendimentos com o marido, que segue o judaísmo. Atualmente freqüenta a igreja Vida Nova.
SalgadinhoEx-vocalista do grupo Katinguelê começou a tocar cavaquinho aos 11 anos e se converteu em 1999. Sua conversão ocorreu por meio de sua esposa membro da Igreja Renascer em Cristo e desde então decidiu usar o talento para louvar a Deus. Durante o tempo em que se dedicou à música secular, o cantor também atuou como compositor, arranjador e produtor. Algumas situações marcaram o sucesso da carreira, como apresentar um programa de TV e gravar um especial de fim de ano ao lado do cantor Roberto Carlos. Salgadinho ressalta, no entanto, que só depois da conversão é que recuperou o prazer de cantar, compor e produzir.