terça-feira, 25 de junho de 2013

Marina Silva diz que "querem faturar com protestos"


Evangélica e líder da Rede Sustentabilidade, partido que tenta criar para voltar a disputar a Presidência em 2014, Marina Silva (foto) diz que velhas bandeiras querem faturar com os protestos.

Enquanto conversava com a Folha por telefone, na quinta-feira passada, a ex-ministra Marina Silva acompanhou, pela TV, as imagens da manifestação que transcorria em Brasília naquela noite: "Meu Deus, a polícia está batendo nas pessoas. Deve estar cheio de gente que eu conheço", afirmou.

Ela disse que se colocava no lugar das mães "desses meninos". Jovens que, segundo ela, colocaram em prática um "ativismo autoral" sobre o qual vem falando "há mais de três anos", e que é uma das bandeiras da "Rede Sustentabilidade", partido que tenta criar para voltar a disputar a Presidência em 2014.

Folha - A sra. vem falando sobre um "ativismo autoral" presente nas manifestações. Sente-se satisfeita com elas?
Marina Silva - Isso é tão grande que seria pretensioso [dizer isso]. Falando com você, estou emocionada. Poxa vida, eu queria muito que o Chico Mendes estivesse vivo, ele entenderia como ninguém o que estou sentindo agora, de poder ter pensado nisso [antes]. E uma demanda que eu vejo oculta é a de um realinhamento político por uma agenda para o Brasil. Parar de o PT querer governar sozinho pegando o que há de pior no PMDB, e a mesma coisa o PSDB. Se continuar no mesmo discurso, vamos continuar indignos dessas manifestações.

O que achou de partidos terem se manifestado após a revogação dos reajustes das tarifas, capitalizando os resultados?
É difícil falar. Me desculpe, mas é ridículo. Você tem a água cavando seu leito na terra e, quando ela transborda depois desse esforço, vê aqueles que querem surfar na onda. Não entenderam nada, não aprenderam nada.

A Rede, que divulgou comunicado dizendo que seus ativistas continuarão "presentes nessas horas", também não pode ser criticada?
Podem até dizer, porque o movimento é tão grande que as pessoas não têm a obrigação de saber que estamos nisso desde sempre. Não registrar que foi uma vitória seria injusto com os milhares e milhares da Rede. A gente nunca levou camisa, bandeira. Todo mundo da Rede que está aí legitimamente opera nessas manifestações, mas ela é multicêntrica. Se você vir as velhas bandeiras querendo surfar, faturar, a Rede é completamente diferente.

Qual acredita ser o seu papel diante desse movimento?
Meu papel é de mais um. A água que cava seu leito faz isso se misturando com a terra. Eu sou mais um nessa mistura de água e terra.

Mas também é uma liderança carismática capaz de juntar pessoas em torno de uma causa, inclusive a de poder voltar a disputar a Presidência...
Tenho dito que quero usar meu carisma para convencer as pessoas de que não dependam do carisma, que não acreditem que tem salvadores da pátria. A pátria é uma construção de todos nós.

A Rede defende a quebra do monopólio dos partidos na política. Não é contraditório formar um partido?
A Rede é um cavalo de Troia. Estamos antecipando o que seria essa nova institucionalidade política. Em vez de ser um partido para que os movimentos fiquem a serviço dele, somos um partido a serviço desses movimentos.

Como a Rede pode atrair esses movimentos, já que causas ambientais não aparecem com veemência nos protestos?
É um erro querer instrumentalizar esse movimento. Seria contraditório com tudo o que tenho dito. A juventude não é atraída por ninguém. Ela é que se atrai e acha ridículo pessoas cheias de cacoetes querendo parecer com eles. Aqueles que têm mais experiência, em lugar de quererem ser donos da ação, deveriam se colocar no lugar de mantenedores de utopias.

Que similaridades vê entre a Rede e esses movimentos?
A Rede tenta ajudar com a atualização do processo político. Nosso esforço está sendo tolhido agora no Congresso. Em vez de os partidos se repensarem, tentam nos sufocar. É muito difícil, porque a característica da estagnação é que as pessoas não veem que estão na estagnação.

A votação do projeto que inibe novos partidos pode ser protelada no Senado, para não dar tempo de questionamento de sua constitucionalidade?
É uma injustiça, mas espero que comecem a entender que o país está mudando. A democracia não é um valor pra ser usado quando algo me beneficia. A base do governo está fazendo com a gente o que tentaram fazer com o PT e a gente reclamava tanto.

Gays agridem grupo cristão que fazia caminhada anti homossexuais

Uma cena de guerra foi vista na cidade de Curitiba durante uma manifestação pacífica contra o aborto e leis homossexuais promovido pela Instituição Católica Plínio Corrêa de Oliveira (IPCO). A confusão terminou em tumulto após ativistas gays agredirem os manifestantes. O outro grupo afirmou que houve excesso das duas partes.


O ato, chamado Cruzada pela Família, trazia jovens católicos voluntários da instituição, e protestava contra o aborto, ressaltando também o modelo tradicional da família e pregando contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A população de Curitiba acolheu tranquilamente o manifesto enquanto estes levantavam cartazes com os dizeres: "Buzine se você é a favor do casamento como Deus fez". 

A tensão começou quando um grupo de ativistas gays e simpatizantes decidiram atrapalhar a manifestação. Com palavras chulas, insinuações e simulações de atos sexuais, o grupo desferiu uma enxurrada de blasfêmias contra os membros do IPCO. Alguns membros do grupo se beijavam, outros traziam cartazes acusando o grupo de fascismo.  No final da manifestação um dos rapazes do Instituto precisou ser encaminhado ao hospital, ele levou três pontos após um corte provocado por uma pedrada que recebeu de um dos ativistas gays.

Os jovens manifestantes divulgaram um vídeo com as cenas de enfrentamento.

Excesso das duas partes

De acordo com a Revista GLS Lado A houve abuso das duas partes. Segundo a publicação o movimento religioso que iniciou a provocação, pois querem pregar o ódio. Os soldados, estavam uniformizados e com boinas, gritavam: “Homossexualismo é contra o mandamento”, rezavam o Pai Nosso, e pediam buzinas, contra o casamento gay. "Dizer que alguém é contra Deus, não pode ser uma atitude pacífica...", afirma. 

Segundo a revista algumas pessoas se sentiam incomodadas com o barulho. "De um prédio alguém joga um ovo. 'É um inimigo da família brasileira' diz um membro do grupo. Não, a pessoa só queria paz na casa dela. Há um erro enorme de observação social destas pessoas. Elas se acham no centro do universo e acreditam que tem a obrigação divina de mudar o mundo para que fique do jeito que elas julgam ser certo". Publicou.

Igrejas Universal e Mundial são interditadas em Angola

As atividades da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e Mundial do Poder de Deus foram interditadas em Angola por 60 dias. Os cultos e demais atividades de outras cinco igrejas evangélicas também foram interditadas. Segundo um comunicado enviado à agência Lusa esta é uma resposta a tragédia que resultou na morte de 16 pessoas, por asfixia e esmagamento na virada do ano.

A suspensão das atividades da Igreja Universal é uma das conclusões da Comissão de Inquérito nomeada pelo Presidente José Eduardo dos Santos na capital angolana Luanda. O culto, denominado "Vigília do Dia do Fim", concentrou dezenas de milhares de pessoas que ultrapassaram, em muito, a lotação autorizada do Estádio da Cidadela.

O comunicado anuncia ainda que a Procuradoria Geral da República vai "aprofundar as investigações e a consequente responsabilização civil e criminal".

Propaganda


A comissão concluiu que a Igreja despertou o interesse de tantas pessoas por ter feito a seguinte propaganda : “O Dia do Fim — venha dar um fim a todos os problemas que estão na sua vida; doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação, dívidas, etc. Traga toda a sua família”. 

O governo comunicou que essa publicidade está prevista na Lei Geral da Publicidade, nos artigos que tratam das informações falsas susceptíveis de “alarmar o espírito do público”, induzindo-o em erro. O que ocorreu principalmente com doentes em busca de cura.

A Comissão de Inquérito constatou que a Universal, na organização do evento, não se preocupou com a segurança dos fiéis.

A banda da "macumba": Grupo de metal faz sucesso com despachos nos shows

A maior queixa do grupo Gangrena Gasosa é ver que os brasileiros estão mais religiosos e “caretas”. Igrejas já fizerem inclusive campanhas contra suas apresentações em certos lugares. Também, o apelo às "forças ocultas" é agressiva, em alguns shows o grupo realiza despachos no palco e jogam cachaça e farofa sobre os fãs. 

Zé Pelintra e Omulú no vocal, Exú Caveira na guitarra, Exú Lúcifer no baixo, Ogum na bateria e Pomba Gira na percussão. Esta é a formação da mais polêmica banda de metal onde cada integrante é apelidado com nome e a características de entidades de religiões afro-brasileiras. O grupo, do Rio de Janeiro, inventou o estilo musical “saravá metal”. 
 
Eles já lançaram vários CDs e estão prestes a divulgar nos cinemas um DVD duplo, que mescla um documentário com um show recente num bar de São Paulo chamado “Clube Inferno”. O filme/DVD chama-se “Desagradável” e foi realizado pela ‘BlackVomit Filmes’.
 
As letras do grupo fazem invocações e brincam com vários elementos culturais. O primeiro CD, de 1993, foi “Welcome to Terreiro”, que trazia músicas como “Exu Noise Terror”. Em 2000, gravou o CD “Smells Like a Tenda Espírita”, uma brincadeira com a música “Smells like teen spirit”, do Nirvana. Nesse disco está a canção “Centro do Pica-Pau Amarelo”, em que a letra faz com que os personagens de Monteiro Lobato virem uma entidade de Umbanda. O disco mais recente do grupo, de 2012, chama-se “Se Deus é Dez Satanás é 666”.
 
Mas nem todo mundo acha a brincadeira engraçada, “Já deixamos de tocar em festivais cheios de bandas de black metal por conta dos organizadores dizerem que ‘mexemos com forças muito negativas”, conta o vocalista.
 
Ao fazer um balanço dos 22 anos de carreira, ele conta: “Já teve ex-integrante que quase morreu atropelado depois de ser puxado por uma Pomba Gira para a linha do trem, centro de macumba próximo ao Garage que teve que parar as atividades na hora do show da banda por conta de só descerem espíritos malignos na hora da saída de santo, possessões, perseguições da Igreja Universal aos shows do grupo, motorista de van dormindo ao volante, quase fomos expulsos do programa Jô Soares enfim, esse monte de bandalheira será detalhado no DVD que, de tanta história, deve ser duplo”.
 
Mesmo assim, em breve o Gangrena irá fazer a sua 2ª turnê europeia. Eles comemoram o apoio dos fãs que financiaram as gravações do DVD em esquema crowdfunding, em que cada um doa uma quantia de dinheiro voluntariamente.

Projeto De Deputado Evangélico Para Tratamento Para Homossexuais Recebe Apoio De Ativistas Gays

No Rio de janeiro, o deputado estadual evangélico Édino Fonseca (PEN-RJ) apresentou um projeto de lei prevê atendimento médico, psicológico e psiquiátrico para homossexuais. Publicado nessa quinta-feira, 18 de abril, no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, o projeto recebeu o apoio de ativistas da causa LGBT.  Pastor evangélico da Assembleia de Deus desde 1972, Fonseca, que é integrante da bancada evangélica estadual e conhecido como “Marco Feliciano carioca, afirma que seu projeto teve como base um estudo da Classificação Internacional de Doenças (CID 10), pesquisa que aborda o homossexualismo como doença.  O projeto de lei Nº 2139/2013 pede ao Estado a garantia de acesso aos serviços oferecidos pela saúde pública, tendo como público alvo portadores de patologias descritas pela CID como o transexualismo, transtorno de identidade sexual na infância, travestismo fetichista, transtornos múltiplos da preferência sexual, entre outros.
Em seu texto o projeto “garante o acesso aos serviços de saúde pública aos cidadãos portadores de patologias descritas pela Classificação Internacional de Doenças”.
- As patologias apresentadas no Projeto de Lei são de ordem Psicológica e Psiquiátrica, podendo levar o paciente a elevado quadro depressivo e, até mesmo, ao suicídio. O próprio Conselho Federal de Medicina emitiu uma Resolução de nº1955/2010 que trata do transexual, sendo este portador de desvio psicológico permanente de identidade sexual – diz o texto do projeto de lei, que recebeu o apoio de ativistas como Cláudio Nascimento (Programa Estadual Rio sem Homofobia), Charlene Rosa (Programa GLBT Duque de Caxias) e Neno Ferreira (Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu e Mesquita).
- Ao analisar friamente o processo, vejo que ele, se pensou em gerar constrangimento, deu um tiro no pé, pois todos vão passar a ter atendimento à saúde – comentou Cláudio Nascimento ao jornal O Dia, sobre o projeto.

Evangélicos são maioria entre os jogadores de futebol no Brasil

Evangélicos são maioria entre os jogadores de futebol no Brasil
O UOL Esportes realizou uma pesquisa com 105 jogadores de grandes times de futebol no Brasil e percebeu que a maioria deles se declara evangélico.

Entre os atletas pesquisados estavam os jogadores do sao paulo, Corinthians, Flamengo, Atlético-MG, Santos, Palmeiras, Vasco da Gama, Internacional, Grêmio, Cruzeiro e Fluminense.

Dos que responderam a pergunta sobre a religião que professam, 33% se assumiu como evangélico, 28% não quiseram responder, 19% não possuem religião, 18% são católicos e 2% assinalaram como membros da Igreja Batista, não se sabe o motivo de separar batistas e evangélicos na pesquisa. Por algum motivo a pesquisa do UOL separou os batistas dos demais evangélicos, sem a divisão, 35% dos jogadores são evangélicos.

Os jogadores aceitaram participar da pesquisa na condição de anonimato e falaram também sobre temas como álcool, homossexualidade e relação com a imprensa. O UOL Esporte anotou as respostas para traçar um raio-X do futebol brasileiro através da visão dos atletas de grandes times.

O atacante Neymar, o meia Zé Roberto e lateral Léo Moura, que se batizou a poucos meses, estão entre os jogadores conhecidos por manifestações cristãs. Recentemente, o goleiro Jefferson, do Botafogo, se envolveu em uma polêmica por utilizar um peixe, símbolo do cristianismo, em sua cabeça. 

Promotor de Justiça cancela casamento gay em Santa Catarina

Promotor de Justiça cancela casamento gay em Santa Catarina
Henrique Limongi, promotor de justiça, cancelou casamento gay em Florianópolis nesta semana. Na habilitação de casamento, a autoridade escreveu que só prestigia união estável ou entidade familiar, se esta for entre um homem e uma mulher. Embora argumentasse sobre a lei em vigor, a autoridade foi contra a resolução do Conselho Nacional de Justiça que autoriza os cartórios e o Ministério Público a aceitarem o casamento homoafetivo. O casamento estava marcado para o dia 22 de julho, Leandro Aparecido Gomes e o companheiro já gastaram cerca de R$ 10 mil, mas em uma semana receberam do cartório a notícia do cancelamento do casamento.  ”Estamos super chateados, inclusive tínhamos tudo marcado até viagem de lua de mel. É uma programação de uma vida inteira, para em pouco tempo ser totalmente desmanchado” relata Leandro.
A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) de Santa Catarina autorizou a partir de 29 de abril deste ano a formalização da união civil entre pessoas do mesmo sexo. Agora casais homoafetivos podem realizar união em cartórios de registro civil. Leandro diz que não consegue dormir há três dias. “Estou muito triste. A gente já vive junto há três anos, a gente já tem uma relação. O que queremos é só concretizar um sonho. Um direito que foi conquistado, que é da gente. Só isso que a gente quer”, conta. No estado de Santa Catarina já foram registrados 44 casamentos em 12 municípios, inclusive em Florianópolis.
“Para acabar com esse problema e discussão, precisaríamos que o Congresso Nacional fizesse seu trabalho e autorizasse por lei o casamento entre pessoas do mesmo sexo” explica o presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de Santa Catarina (Anoreg/SC), Otavio Guilherme Margarida.

Ativista Gay pede aposentadoria após aprovação da “cura gay”

Ativista Gay pede aposentadoria após aprovação da “cura gay”
A aprovação, na última terça-feira (18), de uma proposta que permite psicólogos auxiliar a homossexuais em um tratamento, apelidado de “cura gay”, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).  Fez com que gays, lésbicas e transexuais peçam aposentadoria.
“Se somos doentes, somos inválidos. Logo, temos que nos aposentar”,ironiza Toni Reis, 49, diretor-executivo do grupo Dignidade, de apoio a homossexuais.
Toni Reis, afirma que o pedido de aposentadoria é “risível”, e uma forma de protestar contra a aprovação do protesto. “Já que eles querem brincar com a nossa cidadania, nós vamos usar isso [pedido de aposentadoria] de forma muito tranquila”, disse. Ele propõe ainda que o benefício para a aposentadoria deve de ser igual a 24 salários mínimos.
O ativista foi o primeiro a encaminhar, na quarta-feira, pedido de “aposentadoria compulsória retroativa por homossexualismo” aos ministros Garibaldi Alves (Previdência Social) e Alexandre Padilha (Saúde).
“Sendo uma dessas pessoas inválidas, devido à minha condição homossexual que é de notório saber, venho por meio deste requerer minha aposentadoria compulsória, com direito a acompanhante especializado, retroativa até o início das primeiras manifestações da minha homossexualidade, por volta do ano de 1970″, afirma Reis no requerimento.
A votação foi comandada pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente do grupo alvo de protestos que o acusam de ser homofóbico. O projeto ainda deve passar por outras duas comissões antes de ser votado pelo plenário da câmara

Vítima retira denúncia contra Marcos Pereira

Vítima retira denúncia contra Marcos Pereira
O Pastor Marcos Pereira permanece preso no presídio Bangu II depois de ter quatro pedidos de liberdade rejeitados pela justiça, o pastor segue sendo investigado pelas acusações da qual é alvo.
Ao negar um dos pedidos, o desembargador afirmou que a prisão dele será mantida pela “necessidade de garantia da ordem”, segundo uma nota divulgada pelo tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Na última segunda-feira, dia (17), o pastor Marcos Pereira esteve presente na sua primeira audiência no Fórum de São João de Meriti, na ocasião estiveram presentes seis testemunhas de acusação e oito de defesa, além de 20 fiéis que estiveram presentes para apoiar o religioso.
No entanto, uma das mulheres retirou a queixa durante audiência. São cinco inquéritos policiais e três processos distintos e muitas testemunhas. Mas o Ministério Público decide manter denúncia, pois acredita que se trata de coação da vítima por parte de Pereira.
O líder da ADUD é acusado por dois estupros e coação. O depoimento contundente desta mulher que teria retirado sua acusação indica que possivelmente ela tenha sida coagida a inocentar o pastor. A Esposa de Marcos Pereira foi indiciada por desmentir acusação de estupro, ela teria feito uma acusação contra o pastor e depois voltado atrás na sua decisão.

Mara Maravilha defende Marco Feliciano na televisão e critica homossexuais


Mara Maravilha deu declarações polêmicas no programa "Morning Show", na Rede TV!, nesta segunda-feira, 24. A apresentadora defendeu o deputado e pastor Marco Feliciano, que recentemente conseguiu a aprovação de um projeto de lei que determina o fim da proibição de tratamentos para reversão da homossexualidade - que vem sendo chamado popularmente de "cura gay" - e chegou a se referir ao homossexualismo como "aberração".
"Tem muitos pais, tem muitas mães, que não concordam com essa aberração. Eu não acho bonito nem um homem e uma mulher, em público, ficarem se atracando. Tem coisa que é particular. Imagina duas mulheres ou dois homens, não acho bonito. Mas se acontece de eu presenciar uma cena dessas, eu não vou fazer baixaria. Eu simplesmente me retiro. Defendo a democracia, a liberdade de expressão", declarou.
Evangélica, Mara se defendeu das críticas e das perguntas dos apresentadores do programa dizendo que todos devem ter direito à sua opinião. E intitulou Feliciano como "Judas", que estaria apenas expressando o pensamento de várias outras pessoas.

"O Feliciano está sendo que nem Judas, estão atirando pedra nele. Mas igual a ele, vou te assegurar uma coisa, muitos pensam como ele. Eu, particularmente, gosto muito e respeito muito o pastor Marco Feliciano. Eu acho, assim como ele, que todos nós podemos ter as nossas opiniões. Tá faltando uma democracia.
Tem que se respeitar o gay, mas tem que respeitar também a opinião de quem não pensa igual a eles. Eu, por exemplo, tenho orgulho de ser mulher, de ser hétero. Mas isso não quer dizer que estou ofendendo quem é homo. Eu acho que o fato de não respeitar nossa opinião é preconceito. A gente pode ter opinião contrária, não?", argumenta.
Apesar de não citar nomes, Mara também aproveitou a oportunidade para alfinetar as manifestações públicas de carinho entre uma "cantora popular" e sua parceria. Vale lembrar que, recentemente, durante a passeata gay da Avenida Paulista, Daniela Mercury tascou um beijão na mulher, Malu Verçosa. "Estranho é, de repente, uma cantora, porque é popular, forçar os jornalistas - porque aquele é o trabalho deles - e dar um beijo na boca de outra mulher, tirar fotos daquilo. Eu não concordo com essa aberração. Não tô falando generalizado... Mas dessas pessoas que pensam "ah, vou dar um beijo na boca da minha companheira porque agora vou me 'promover' com essa causa. Tem muita gente fazendo isso. Não dou muito tempo para daqui a pouco posar ao lado de um homem porque quer mais mídia", criticou.

Questionada se acredita na "cura gay", ela disparou: "Eu acredito na cura do impossível...". Mas não afirmou que acha que ser gay é uma doença. "Eu acho que ser gay é uma opção, é uma escolha. Essa cura pode ser mental, espiritual, depende da forma. Eu mesma já vivi vários tipos de cura na alma. Eu conheço muitos homossexuais que querem a cura. Na minha igreja mesmo. Dizem: "eu queria me ver livre disso". É de cada um", fala.

Manifestantes protestam em frente à casa de Marco Feliciano


Na noite do último sábado (22) o deputado federalpastor Marco Feliciano (PSC-SP) voltou a ser alvo de protestos. Dessa vez um grupo de manifestantes se reuniu em frente a casa do parlamentar na cidade de Orlândia, interior de São Paulo. 
Cerca de 60 pessoas, segundo a Polícia Militar, se juntaram por volta das 18h no Centro da cidade com mais de 100 pessoas que protestavam contra o governo municipal.

Com o passar do tempo uma parte dos manifestantes resolveu ir até a casa de Marco Feliciano com cartazes que criticavam o PDC 234/2011 que foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara na última semana.
O projeto foi nomeado pelos críticos de “cura gay” e ganhou o desprezo de boa parte da população brasileira que não teve acesso ao verdadeiro teor da proposta apresenta pelo deputado João Campos (PSDB-GO) que não trata sobre a cura para homossexuais.

A assessoria de Marco Feliciano afirmou que não havia ninguém na residência naquela noite, sentados na rua, os jovens gritavam palavras de ordem como ‘Feliciano, o Brasil não precisa de você’, ‘Fora Feliciano, você não me representa’, ‘Não existe cura’ e ‘Sem preconceito’ entre outras.

Um dos manifestantes concedeu entrevista ao G1 dizendo que se sentiu magoado com a aprovação da proposta. “Não é fácil para os meus pais ouvir que eles têm um filho doente por causa desse projeto”, disse Jorge Morato, de 31 anos.

Assim como outras pessoas, Morato entendeu que o PDC 234/2011 afirma que o homossexualismo é doença, o que não é verdade. O projeto tenta sustar dois artigos do Conselho Federal de Psicologia, e como o autor mesmo afirmou, não diz sobre o paciente, mas sobre a liberdade do profissional de psicologia.

Na frente da CDHM, Marco Feliciano está diante de projetos bastante polêmicos, pois nos anos anteriores a comissão tratou de muitos assuntos ligados ao movimento LGBT.

Recentemente o parlamentarse mostrou descontente com as pautas que foram enviadas para sua comissão e disse que sente falta de projetos que realmente trarão benefícios para minorias, como por exemplo, os quilombolas.
Vale lembrar que como presidente da Comissão de Direitos Humanos e minorias, Marco Feliciano não vota, ele apenas administra a discussão entre os demais deputados e participantes convidados.

Nove integrantes da Igreja Congregação Cristã morrem em acidente em SC


Nove integrantes da Igreja Congregação Cristã no Brasil morreram em um grave acidente na rodovia estadual SC-386, entre os municípios Mondaí e Iporã do Oeste, localizados no estado de Santa Catarina (SC). Eles estavam em um ônibus com 39 passageiros evangélicos, que partiu de Foz de Iguaçu (PR) para participar de um encontro religioso em Santa Rosa (RS) no último final de semana.
O acidente aconteceu na manhã do sábado (22). As vítimas são cinco mulheres e três homens, além de um adolescente. Desses, quatro pessoas morreram no local e cinco nos hospitais. Além deles, outros 14 cristãos, pelo menos, ficaram feridos e foram levados para três hospitais na região.
Conforme a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o ônibus saiu da pista e capotou em uma ribanceira. A região é de muitos aclives, declives e curva. O ônibus caiu de uma altura aproximada entre dez e 15 metros. Um inquérito, com base nas informações colhidas pelos peritos que estiveram no local, será aberto para investigar o caso.
No veículo fretado, estavam moradores de Foz do Iguaçu (PR), de Curitiba (PR) e de Itatiba (SP).
A prefeitura de Foz do Iguaçu (PR), localizado no oeste do Paraná (PR), divulgou nota lamentando o ocorrido e disse “Em respeito aos costumes da Igreja, não será decretado luto no município”. Nessa cidade, um velório coletivo foi organizado no ginásio de esportes Ronaldo Schmidel Nunes e foi realizado no domingo (23).

Mudando o Rumo da História do Brasil

Mudando o Rumo da História do Brasil
Acho MUITO bacanas as manifestações!!
Apoio totalmente. Por um Brasil melhor. Sem corrupção. Mas sou totalmente contra qualquer tipo de violência. O protesto pacífico é a chave para mudar as coisas por aqui. Violência só gera violência.
O que presenciamos em nosso país foi uma revolta totalmente válida, onde eu também estou revoltado. Por quê?
Estamos em um país com uma das maiores cargas tributárias do mundo, sendo a maior entre os países emergentes, maior do que do Japão e EUA, inclusive. Perde apenas para alguns países europeus, mas onde a saúde, educação e transporte funcionam e são de primeiro mundo. Apesar de estar entre os primeiros em carga tributária, quando falamos de Índice de Desenvolvimento Humano (que mede renda, saúde e educação no país) o Brasil está em 85° lugar, ficando atrás de países como Azerbaijão, Bósnia-Herzegovina e Omã.
Diante disso, uma pergunta deve ser feita? Para onde vai todo o dinheiro arrecadado? Uma parte, certamente vai para onde deveria, mas com toda essa verba, TUDO deveria estar funcionando em nosso país. Ninguém precisa morrer em filas e corredores de hospitais porque não tem verba para a saúde. Ninguém precisa ser analfabeto funcional porque não tem verba para a educação. Porém, boa parte dessas verbas ficam presas em um Governo que precisa alimentar a própria máquina que tem um custo elevadíssimo, e não bastasse já o alto custo operacional, ainda temos a corrupção, desvio de verbas, busca pela perpetuação no poder, impunidade, etc.
Mesmo políticos que entram querendo mudar alguma coisa, sozinhos não conseguem fazer muita coisa. Existe já um sistema corrupto que está andando. Somente o povo pode de fato gerar mudanças reais nessa maquina, afinal a única coisa que os corruptos levam em conta são os votos, nada mais.
Enquanto cristão, vi e ouvi muita coisa sobre as manifestações que estão acontecendo em nosso país. Muitos “ortodoxos” que dizem ser contra por causa da violência. Outros “radicais” que querem ver o “circo pegar fogo”.
Não concordo com nenhuma das partes. Sou a favor de uma manifestação pacífica. Mas mesmo que haja violência, apenas não compactuar e não fazer parte disso. Afinal, violência tem em todo lugar, gente baderneira tem em todo canto. Quando falamos de centenas de milhares de pessoas, encontraremos gente de todo tipo. Desta forma, cabe a nós dar exemplo para a população e sermos os primeiros a buscar justiça social, e os primeiros a ser pacíficos e dar a outra face. O povo tem a força de fazer história e mudar o rumo dela. As passagens já diminuíram (o estopim para o início das manifestações), mas podemos mudar muito mais.
Não creio em um evangelho que é pregado apenas para a “alma” da pessoa. Creio no evangelho todo para o homem todo. Evangelho sem transformação do homem como um todo, pra mim é blá blá blá.
O bom samaritano fez algo por aquele homem caído a beira do caminho. FAÇA ALGUMA COISA!! Caso contrário, você não é diferente daquele levita e daquele fariseu que passaram longe pensando que o “espiritual” é mais importante. (Lc 10:30-37)

Presidente Dilma Rousseff convoca líderes católicos para reunião sobre protestos e Silas Malafaia diz que o PT não tem consideração pelos evangélicos

Presidente Dilma Rousseff convoca líderes católicos para reunião sobre protestos e Silas Malafaia diz que o PT não tem consideração pelos evangélicos
A presidente Dilma Rousseff convocou no início dessa semana uma série de reuniões para discutir os protestos que eclodiram em todo o país nas últimas semanas. Entre as reuniões marcadas pela presidente está um encontro com membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que representam a Igreja Católica.
Nessa segunda feira a presidente se reuniu no Palácio do Planalto, com representantes do Movimento do Passe Livre (MPL), organizadores das primeiras manifestações pelo país, e falou em seguida com os 27 governadores de Estado e do Distrito Federal, além dos prefeitos das capitais.
Segundo a Agência Estado, nessa terça feira (25) a presidente fará novas reuniões, recebendo outros segmentos representativos de movimentos jovens, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da CNBB, que na última sexta feira havia declarado que Igreja dará apoio às manifestações que tomaram conta do país.
Nessa segunda feira, OAB e CNBB realizaram um ato público em Brasília, junto ao Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), para pedir reforma política no Brasil. Na reunião foi proposto um anteprojeto de lei de reforma política por iniciativa popular defendendo o financiamento democrático das campanhas, voto transparente e a liberdade de expressão na Internet.
A convocação dos líderes católicos levantou questionamentos sobre o porquê de nenhum líder evangélico ter sido convocado para a reunião.
- Dilma convoca representantes da igreja católica, e nós evangélicos? – questionou o pastor Silas Malafaia através do Twitter.
O questionamento de Malafaia trazia ainda um link para um texto em seu site discutindo a não convocação de líderes evangélicos pela presidente, e que mesmo tendo vários evangélicos próximos ao Governo, estes não foram chamados para manifestares sua opinião.
- Os evangélicos representam quase 30% da população brasileira. A verdade é nua e crua! O PT quer o nosso voto, mas não tem nenhuma consideração pela nossa comunidade. O que esperamos é que o povo evangélico lembre-se disso nas eleições de 2014 – confronta o texto.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Lideranças evangélicas dizem que igrejas devem “estar ao lado dos oprimidos” e convocam fiéis para irem às ruas nos protestos sociais

Lideranças evangélicas dizem que igrejas devem “estar ao lado dos oprimidos” e convocam fiéis para irem às ruas nos protestos sociais
Os movimentos sociais que saíram às ruas nos últimos dias nas capitais para se posicionar contra o aumento das tarifas do transporte público e outras mazelas da sociedade começam a receber o apoio de pastores e líderes evangélicos.
O reverendo Hermes C. Fernandes publicou um artigo em seu blog Cristianismo Subversivo e falou a respeito da reação policial às manifestações. De acordo com o reverendo, “a abordagem truculenta da polícia nos remeteu aos tempos da ditadura militar”.
“Sobrou até para jornalistas que cobriam o protesto. Alguns tentaram ridicularizar o movimento, dizendo que não valia a pena lutar por míseros vinte centavos. Os grandes veículos de comunicação anunciaram em tom jocoso”, comentou Fernandes.
A respeito da opinião pública, que em parte reprovou as manifestações, Fernandes chama atenção para o surgimento de um movimento semelhante aos organizados em países do Oriente Médio, em que a população protestou contra as ditaduras.
“Para uns, os manifestantes não passavam de baderneiros. Para outros, um bando de esquerdistas e anarquistas. Mas o que eu vi foi o despertar de um gigante, quiçá, semelhante ao que se levantou no mundo árabe recentemente, e que atendeu pela alcunha de ‘Primavera Árabe’. Convém lembrar que, coincidentemente, o estopim do grande movimento pelos direitos civis nos EUA encabeçado por Martin Luther King, Jr. foi uma crise entre a população negra de uma cidade e as empresas de ônibus”, relembrou.
Hermes C. Fernandes se diz favorável às manifestações por seguir o exemplo de Jesus: “Como pregador das boas novas do reino, não posso deixar de me posicionar. E sinceramente, jamais me posicionaria ao lado dos poderosos, dos que oprimem a população, dos empresários de ônibus e dos governos corruptos e hipócritas que só lembram do povo em época de eleição.  Seria como se os discípulos de Jesus se posicionassem por Herodes, Pilatos ou mesmo por César. Prefiro estar ao lado dos oprimidos, dos explorados, que cansados saem às ruas em busca de justiça”.
Outro pastor, Ariovaldo Jr, idealizador da Bíblia Freestyle e colunista do Gospel+, publicou um vídeo criticando a postura das pessoas que reprovam os protestos. Segundo ele, a lógica desse pensamento é que é “inútil” protestar contra pequenas coisas, porém o acúmulo de pequenos motivos levou o povo às ruas. Assista:
Isaac Palma, integrante da Rede Fale, publicou um artigo no blog do movimento relatando sua experiência durante a manifestação do último dia 11 de junho. No texto, Palma pondera que há diversas reclamações levada às ruas pelos manifestantes, e que o aumento das tarifas foi apenas o estopim.
“Invariavelmente, não foram os 20 centavos que nos levaram as ruas de São Paulo, apesar de existirem razões cabíveis para protestar por esses 20 centavos. Definitivamente não são apenas os valores das passagens que tem levado pessoas as ruas, não só em São Paulo, mas em várias cidades do Brasil. Existe algo simbólico em todo levante popular, não significa que o que o Estado fez nunca foi feito, mas que chegou ao nível de ser intolerável, não saímos as ruas por esse último aumento, mas por todos os que tiveram até agora e em um tipo de esperança de que eles não sejam mais uma realidade entre nós, graças a uma indignação constante”.
O ativista acredita que as manifestações podem ser o início de uma mudança de postura da sociedade em relação à cobrança que deve ser feita ao governo, e que, mesmo com demandas diferentes, os diversos grupos sociais que se uniram na Revolta do Vinagre representam a democracia: “Não podemos ser ingênuos a ponto de acreditar que mudaremos o Brasil de uma hora pra outra, ou que todos temos o mesmo sentimento, que todos os que foram as ruas acreditam nas mesmas coisas, esses movimentos aglutinam forças opostas dentro de si, e isso deve ser ressaltado, mas é justamente na contradição que emana a beleza dessa luta, somos sim contraditórios e múltiplos: plurais. Existem brigas e divisões, mas em comum decidimos Sonhar”

Pastor Marcos Pereira aparece abatido e visivelmente mais magro para primeira audiência sobre acusações de estupro

Pastor Marcos Pereira aparece abatido e visivelmente mais magro para primeira audiência sobre acusações de estupro
O pastor Marcos Pereira concedeu depoimento à Justiça na tarde de ontem, 17 de junho, na primeira audiência do processo por estupro movido contra ele pelo Ministério Público.
A audiência aconteceu na 1ª Vara Criminal de São João de Meriti, na baixada fluminense. Em seu depoimento, o pastor negou ter estuprado as vítimas e acusou pessoas ligadas à ONG Afroreggae de orquestrarem as acusações contra ele.
Aparentando estar mais magro e abatido, Marcos Pereira teve um novo pedido de liberdade provisória negado pelo juiz. Aproximadamente 200 fiéis da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) compareceram ao local para acompanhar o depoimento e prestar apoio ao pastor.
As testemunhas de acusação disseram que se sentiam obrigadas a manter relações sexuais com o pastor porque o viam como um “homem de Deus”. De acordo com o G1, nenhuma das acusações foi comprovada pelos acusadores.
Em sua defesa, testemunharam a esposa do pastor, Ana Madureira Silva, e uma suposta vítima, que havia sido arrolada ao processo como acusadora, mas voltou atrás e se apresentou como testemunha de defesa.
Embora sua esposa e a segunda mulher tenham se retratado e retirado as acusações, uma resolução do Supremo Tribunal Federal (STF) impede que o processo seja anulado. O texto da súmula afirma ainda que “quando o estupro é cometido com violência real, a ação penal passa a ser incondicionada, ou seja, passa a ter como autor o Ministério Público, independentemente da vontade da vítima”.

Baderna totalitária, massas nas ruas e a profecia que permanece


Baderna totalitária, massas nas ruas e a profecia que permanece
Em poucas horas, o pretexto-estopim, o preço da passagem, forjado por um grupo que recebia verbas do governo federal, aliado a partidos de extrema-esquerda que cooptaram punks para as manifestações, passou a ser um conglomerado de indignações genéricas, emotivas, apontadas a ninguém. Notoriamente baseadas em slogans midiáticos e sempre fundamentadas em premissas da mentalidade esquerdista, ainda que nem sempre de forma tão direta. Bastou. Dessa forma, encantaram até mesmo milhões de cristãos, levados a pensar que a “justiça” pela qual clamam os baderneiros totalitários é a mesma das Escrituras e que serviu de base para o surgimento das instituições e políticas que garantiram um mínimo de liberdade civil na civilização ocidental.
Quando a Rede Globo, o PSTU, o PSOL, petistas e ONG´s financiadas por George Soros estão TODOS irmanados num movimento, o mais elementar é concluir é que isso não evocará nem um princípio, meio ou objetivo minimamente alinhado a valores cristãos. Os quais nem mesmo nas táticas de propaganda revolucionária, montada a cooptar quem quer que seja, foram vistos. Tanto que os baderneiros já reclamam: “Não é uma causa pelos valores e pela família. Não estamos pedindo o fim do Estado – pelo contrário!” Mas há uma facilidade demasiadamente perigosa em esquecer que “o mundo jaz no maligno”. Velhas ordenanças bíblicas, como “não te associe com os revoltosos” (Pv. 24, 21,22) ou “não seguirás a multidão para fazeres o mal” (Ex. 23:2), que bem apontam o erro brutal que há em seguir massas enfurecidas, simplesmente sumiram da mente de milhares de cristãos.
Sei que, em muitos lugares, partidos de esquerda foram esculachados. Mas não adianta criticar na passeata e sequer perceber o quanto adquiriu do modus pensandi desses facínoras. E esse é grandes desafios da igreja brasileira hoje: livrar-se desse ranço ideológico maldito, e restaurar a cosmovisão cristã em todas as dimensões da vida.
Há uma nova tecnologia de guerra cultural e política em teste. Que foi capaz de levar hordas às ruas clamando, no fim das contas, por mais e mais intervenção estatal em suas vidas. Reclamando dos sintomas do veneno, pedem uma dose ainda maior dele em suas veias.
Hoje é o day after da tal “Segunda-feira Branca”. Não há nenhum risco na lataria das limusines dos verdadeiros detentores do poder político. Dilma Rousseff ainda achou lindo: “o governo ouve vozes pela mudança”. E agora, manifestante, o que me diz? Sua revolta já foi absorvida e canalizada justamente pelo ícone máximo de “tudo isso que está aí”. É digno de nota, que, mesmo com toda a fúria mobilizada contra as PMs,  e com casas legislativas atacadas,  todas as sedes do Poder Executivo onde manda o PT permaneceram intactas. Uma era totalitária é assim. Massas nas ruas, mas a comitiva do Führer (ou do Duce, ou do “Comandante”) segue tranquila.
A mudança positiva, para os padrões do PT e demais revolucionários, sabe-se bem qual é: é a do “socialismo do século XXI”, este, do Foro de São Paulo, da aliança com Cuba, com a Venezuela, com a elite do globalismo ocidental: essa que apoia aborto, a dissolução da família, que obstrui a livre iniciativa e o livre mercado, que faz da imagem dos cristãos, na grande mídia, a perfeita personificação do que há de mais repulsivo. A não ser, é claro, que o tal cristão, em termos práticos, seja um apóstata: um botton pró-gay o redime ante os novos sacerdotes do poder revolucionário global que, um dia – desculpem, mas a profecia do apóstolo João permanece válida -, entronizarão o anticristo.