domingo, 11 de novembro de 2012

MEU MARIDO QUER ANAL: FALEI PRA ELE ATÉ PROCURAR ALGUÉM...


Sempre o conheci de ouvir falar... mas há alguns dias um amigo me falou do seu site. Entrei, naveguei e gostei! 


Estou lhe escrevendo para parabenizá-lo pelo trabalho que tem feito, pela ajuda incansável aos que estão com problemas, assim como eu.


Sou Presbiteriana, cristã praticante, e luto dia após dia para buscar a santificação de minha vida. Não me prendo a doutrinas, mas sim à Palavra de Deus, à Bíblia, e sou contra tudo aquilo que vem em desacordo com a verdade de Deus. Apesar de não me “prender” às doutrinas de Igrejas, amo minha Igreja, amo a doutrina Presbiteriana (do Brasil), pois tudo que já estudei a respeito dela, vem de acordo com a palavra de Deus. 

O problema, muitas vezes, está nas pessoas que destorcem as coisas, que se conformam com o presente século... desobedecendo a vontade de Deus. 


Bom, até aqui apresentei a minha vida cristã, sem falar de cargos ou ministérios, pois faço tudo que é necessário para que a obra de Deus corra bem, independente de aparecer em público ou não. Não é isso que busco. Agora vou me apresentar como pessoa (escrevo muito, isto é, falo muito e espero que não se canse de ler). Tenho 27 anos, sou casada há 8 anos, tenho um lindo filho de 5 anos. Minha família é cristã. Então, desde pequena, aprendi das coisas de Deus, freqüentei Igreja e participei ativamente em tudo. 

Namorei 5 anos (foi meu primeiro namorado “sério”). Comecei a namorar cedo, e casamos. Sempre fui um pouco madura para minha idade, talvez por ser filha única, não sei. Você deve estar se perguntando: Onde ela quer chegar com tudo isso? Dei-lhe um breve histórico sobre minha vida e agora vou chegar em um problema que me atinge.


Confio plenamente em meu Pastor local. Tenho (eu e meu marido) uma grande amizade com sua família, tenho um grande vínculo de amizade mútua com sua esposa, conversamos abertamente sobre assuntos íntimos, mas sempre tem aquele que é difícil falar para alguém que nos conhece. O Senhor não me conhece! Por isso quero expor meu problema a você. 


Meu encontro íntimo com Deus se deu há uns 4 anos. Foi a partir daí que comecei a crescer espiritualmente e sair do leitinho que há tantos anos me sustentava. Foi a partir de então que defrontei com a realidade da vida e da necessidade de servos fiéis e compromissados com o reino, e não com o farisianismo que assola as igrejas. 


Vou chegar ao ponto: em virtude do meu “histórico”, você pode imaginar que eu não tive um namoro CRISTÃO. Depois que nos casamos, o inimigo sempre me acusava do meu pecado no manoro, mas eu pensava: se o problema é se entregar a apenas um homem e este ser o escolhido por Deus, tá tudo certo, não tenho do que me culpar, não cometi pecado! 

Mas o Espírito Santo me convenceu do pecado, e ele já ficou lá na cruz, pago pelo sangue de Cristo. Porém vêm as conseqüências: enquanto no namoro nossa vida sexual era muito boa, no casamento não o deixou de ser, mas é algo esporádico.


E eu acho que isso é conseqüência do meu pecado (que já foi perdoado e eu não me culpo mais por isso). Meu marido trabalha bastante e está sempre cansado. Ele é fiel a mim e isso eu tenho certeza, assim como sou a ele. Ele se converteu depois do nosso casamento (acho até que foi depois do meu “verdadeiro encontro com Deus”), onde ele passou a ver em mim um real testemunho da palavra falada. 

Voltando ao assunto, o que acontece é que quando um quer, o outro não tá a fim, e vice-versa. Até que chega um determinado dia em que os dois estão a fim... Nos respeitamos quanto ao não estar disposto. Mas tem uma coisa que me incomoda: Ele sempre quis praticar sexo anal. 

A princípio, através das Escrituras, sempre entendi que dentro de quatro paredes, tudo é lícito a um casal, desde que não venha a desrespeitar o outro. Na primeira vez topei, mas não fomos até o fim, não gostei, foi doloroso, e não quis mais nem tentar. Não tive prazer antes mesmo de chegar ao fim. Conversamos abertamente sobre o assunto e disse que não queria, afinal Deus fez o corpo humano perfeito e cada membro com sua função. Mas não adianta, todas as vezes que estamos em intimidade ele toca no assunto como quem não quer nada, eu lhe digo para não insistir... Nisso... já perdi o barato... já perdi o tesão (desculpe a palavra). 


Cheguei a dizer uma vez que se ele quisesse matar a vontade, saber como é, que procurasse outra e que eu nunca ficasse sabendo. Mas Deus olha para mim e para meu casamento, e eu sei que isso não aconteceu e nem vai acontecer; pois meu marido deseja um lar Cristão, abençoado, apesar dele ainda estar no “leitinho da palavra de Deus, e ainda não ter tido a visão de trabalhar acima de tudo para Deus”. A propósito ele é 12 anos mais velho do que eu.


Talvez em sua resposta você diga: Esse deve ser um lado homossexual dele, inconsciente. 


Ou será apenas um desejo por algo que não experimentou, e que eu deveria satisfazer, para por um ponto final nisso?

Parece que existem coisas que a gente tem medo de falar com Deus. Falar sobre sexo com Deus! Deus é tão puro! Mas foi Ele quem nos criou e eu já pedi orientação divina, já pranteei a minha vida sexual a Deus, e confesso que de lá para cá melhorou um pouco, mas eu gostaria que fosse algo melhor. Que fôssemos uma só carne em todos os sentidos sempre. Que não fosse algo esporádico, mas contínuo.

Me desculpe por tantas linhas escritas, espero de você uma luz, uma palavra de consolo, de solução, sei lá.... 

Não gostaria que meu nome fosse revelado, nem mesmo as iniciais, pois são diferentes e sou conhecida, não quero me expor. 

Agradeço sua atenção, se não achar necessário, nem coloque essa carta no site, apenas me responda.

Que Nosso Maravilhoso Deus, a quem devemos toda honra e glória continue a te abençoar.

Em Cristo,

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Resposta:


Querida amiga: Graça e Paz!



Tomara que seu marido jamais confunda o “leitinho” com falta de trabalho na “igreja”, e que pelo mesmo engano, não pense que ativismo eclesiástico é sinal de vida com Deus ou conforme a Palavra. Pois, não é!

Antes de falarmos de sexo, deixe-me falar sobre você. Primeiro, não existem duas vidas: uma cristã e outra pessoal. Você tem uma vida só; e esta não deve ser “esquizofrenizada”. 

É essa história de dividir a vida em duas, a cristã e a pessoal, uma das coisas que mais adoecem os crentes. Isto porque, mesmo não sendo o seu caso, a pessoa se permite ir mal na totalidade da existência, apenas porque vive ocupada na “igreja”. Aliás, na maioria das vezes, é fuga do encontro consigo mesmo, e com a verdade do coração. Pouca coisa é tão útil para auto-enganar uma pessoa em relação a si mesma e a Deus, quanto ativismo religioso. Isto porque, estando ocupada na “igreja”, a pessoa pensa que cobre a necessidade de se enxergar; sempre esquecida que o verdadeiro santuário a ser bem tratado é o do coração. 

Pela sua carta, deu pra perceber mesmo que você acabou de chegar aqui no site. Digo isto em razão de sua busca aflita de santificação, seu conflito com “obras mortas” (o pecado da juventude: tão bom e puro o seu...), e sua angustia em relação a desejar intimidade, e, ao mesmo tempo, ter medo de entrar ou ser entrada pela via errada. 

Na realidade, como é obvio, a função original do anus é liberar dejetos do corpo. Assim como a função original da boca não é beijar, mas comer. 

No entanto, o corpo do marido não pertence a ele, e sim à sua mulher; bem como o corpo da mulher não mais pertence a ela, e sim ao marido. Isto quando há harmonia, paz, e respeito entre as partes. Portanto, não é uma autorização de abuso mútuo, o que está escrito em I Coríntios 7.

Quanto ao sexo anal, sinceramente, não tem que ser nada relacionado a um lado gay do homem. Não! De fato, o bum-bum é preferência nacional de todos os homens, quando não seja para transar, sendo, pelo menos, no apreciar. 

Assim, eu diria, é normal homens terem tesão no bum-bum de sua mulheres. Especialmente se o bum-bum é sugestivamente atraente. Isto digo sem hipocrisia; posto de que me adiantaria “inventar um conceito” que é desmentido pela realidade o tempo todo?

Ora, sendo assim, essa questão de sexo anal tem os seguintes aspectos:

Sexo anal não é natural como sexo com introdução peniana na vagina. Quanto a isto não deve haver discussão. No entanto, usando-se camisinha, e tendo-se o cuidado carinhoso de preparar a mulher com massagem e lubrificante; e nunca antes dela já ter tido prazer frontal no mesmo dia —estando, assim, aberta e relaxada na sua musculatura na região —, um homem maduro e calmo, pode, com todo jeitinho, não só se introduzir sem traumas, como também, pode ensinar a mulher a ter praticamente tanto prazer no anus quanto tem na vagina. 

No entanto, o nervosismo, o medo da dor, os preconceitos morais e religiosos, e, por vezes, a pressa sem delicadeza e carinho do homem, podem fazer com que a mulher jamais tenha qualquer prazer nesse tipo de relação sexual. Portanto, para que tal aconteça, é preciso que ambos desejem, e a mulher tem que confiar e relaxar, e o homem tem que ter o carinho de um ourives que trabalha a aureola de uma jóia delicada. E isto, obviamente, com preservativo, calma, carinho, e dedos e tatos de artesão. Sendo assim, em pouco tempo, a mulher está relaxada; e, invariavelmente, o prazer brota, diferente; porém, inegavelmente prazeroso.

No que diz respeito à sua vida sexual em geral, eu diria os seguinte: entre casais, a menos que alguém esteja doente ou muito mal de cabeça, o normal, terapêutico e saudável, até para relaxar, é transar sempre; se possível, todos os dias. 

Assim, não tem esta história de “hoje eu não estou a fim”; ou “hoje trabalhei demais...”;— a menos que o “trabalho” tivesse sido nessa área, o que nunca é o caso. Portanto, a melhor maneira de descansar do stress do dia a dia é transando com alegria.

Portanto, você não tem que viver buscando e esperando esse “dia comum de tesão”; pois, é por tais praticas que os casamentos perdem o vigor e o viço sexual. Nunca fuja de começar, mesmo nos dias menos “inspirados”, pois, uma vez que comece, dificilmente não será bom e maravilhoso.

O problema é que a maioria é sexualmente muito preguiçosa. Ora, o ato de iniciar uma relação sexual é um ato de implicações físicas também. E, para muitos, se chegaram cansados do trabalho, o raciocínio é que não transar os poupara em energias para o dia seguinte. Todavia, é o contrário; pois, se há algo que relaxa de modo terapêutico é uma boa e livre transada entre pessoas que se amam. 

Aliás, o escritor de Eclesiastes diz que “essa é a paga” que temos da vida de fatigas que experimentamos todos os dias. Sim, gozar a vida e fazer amor com quem se ama, é parte do benefício de ralar tanto debaixo do sol. 

Desse modo, sempre respeitado você, eu diria o seguinte: nem de brincadeira diga a seu marido para “provar o de uma outra pra ver como é”, pois, é nessa que ele um dia pode ir e não voltar. Sim, porque se ele encontrar uma potranca acesa e “querente”, e se ela virar o cara ao contrário, pode ser que você passe a ser vista como um playground de prédio: limpinho; porém coisa de criança. Por essa razão, não o mande para as concubinas, pois, algumas delas, podem ser apaixonantes para ele.

Transcrevo a seguir uma carta aqui do site; e espero que ela lhe seja útil.

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