Deputados da bancada evangélica usaram nesta terça-feira (4) a comissão de Direitos Humanos, presidida pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP), para fazer críticas à campanha do Ministério do Saúde de prevenção à Aids e redução do preconceito, que tem uma peça com a frase "Eu sou feliz sendo prostituta". Os deputados decidiram pedir informações ao ministério sobre o tema. A peça, veiculada na internet, foi retirada do ar por ordem do ministro da Pasta, Alexandre Padilha, após a divulgação do tema.

Leia também: O fim da farsa - Parada gay recebe 15% do público esperado
Outros parlamentares fizeram manifestações na mesma linha. "Estamos combatendo a prostituição infantil e vem uma campanha incentivando. Você está combatendo, tirando das ruas, aí vem a campanha dizendo que é feliz, ninguém é feliz", disse a deputada Liliam Sá (PSD-RJ). "A mulher não nasceu para ser prostituta, nasceu para ser mãe de família", afirmou Costa Ferreira (PSC-MA).
Houve ataques ao governo e a parlamentares que defendem a legalização da profissão de prostituta. "Infelizmente a prática da prostituição não é crime. Agora, quando se trata de Estado brasileiro patrocinando é crime, é apologia à prostituição, é um crime praticado pelo Estado, pelo governo", disse Marcos Rogério (PDT-RO). "Tudo tem a ver com o mercado da prostituição, essa indústria que está de olho na Copa e Olimpíada", afirmou Pastor Eurico (PSB-PE).
Feliciano não fez uma manifestação sobre o tema, mas apoiou a iniciativa do deputado Roberto Lucena (PV-SP) de pedir informações ao Ministério da Saúde. "Vamos fazer esse requerimento de informação ao Ministério da Saúde sobre essa famigerada campanha", disse o presidente da comissão de Direitos Humanos
Nenhum comentário:
Postar um comentário