terça-feira, 25 de junho de 2013

Ativista Gay pede aposentadoria após aprovação da “cura gay”

Ativista Gay pede aposentadoria após aprovação da “cura gay”
A aprovação, na última terça-feira (18), de uma proposta que permite psicólogos auxiliar a homossexuais em um tratamento, apelidado de “cura gay”, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).  Fez com que gays, lésbicas e transexuais peçam aposentadoria.
“Se somos doentes, somos inválidos. Logo, temos que nos aposentar”,ironiza Toni Reis, 49, diretor-executivo do grupo Dignidade, de apoio a homossexuais.
Toni Reis, afirma que o pedido de aposentadoria é “risível”, e uma forma de protestar contra a aprovação do protesto. “Já que eles querem brincar com a nossa cidadania, nós vamos usar isso [pedido de aposentadoria] de forma muito tranquila”, disse. Ele propõe ainda que o benefício para a aposentadoria deve de ser igual a 24 salários mínimos.
O ativista foi o primeiro a encaminhar, na quarta-feira, pedido de “aposentadoria compulsória retroativa por homossexualismo” aos ministros Garibaldi Alves (Previdência Social) e Alexandre Padilha (Saúde).
“Sendo uma dessas pessoas inválidas, devido à minha condição homossexual que é de notório saber, venho por meio deste requerer minha aposentadoria compulsória, com direito a acompanhante especializado, retroativa até o início das primeiras manifestações da minha homossexualidade, por volta do ano de 1970″, afirma Reis no requerimento.
A votação foi comandada pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente do grupo alvo de protestos que o acusam de ser homofóbico. O projeto ainda deve passar por outras duas comissões antes de ser votado pelo plenário da câmara

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